Juarez Lopes (PDT) também apresentou requerimento à Mesa Diretora sugerindo uso do dinheiro do duodécimo para pagar ajuda assistencial aos professores que tiveram contratos suspensos

Câmara Municipal de Goiânia | Foto: Fabio Costa

Projeto que permite a prorrogação dos contratos de trabalho temporários dos servidores da saúde e da assistência social e a recontratar profissionais sem a necessidade de aguardar os prazos impostos pela legislação foi aprovado em sessão presencial nesta quinta-feira, 7, na Câmara Municipal de Goiânia. A permissão vale enquanto durar a situação de calamidade pública causada pela pandemia de Covid-19.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Welington Peixoto (DEM), que propôs emenda para garantir a manutenção dos contratos, salientou que se tratam de profissionais que trabalham na linha de frente no combate ao coronavírus Sars-Cov-2 e que “doam sua vidas para salvar as nossas vão continuar a trabalhar e receber seus salários”.

Denício Trindade (MDB) apresentou outra emenda propondo estender a medida aos funcionários temporários da educação, mas foi rejeitada.

Professores

O vereador Juarez Lopes (PDT) apresentou requerimento à Mesa Diretora da Câmara sugerindo o uso do dinheiro do duodécimo economizado pela Câmara para pagar uma ajuda assistencial aos professores que tiveram seus contratos suspensos no mês passado. A justificativa é que eles ficarão sem fonte de renda e não poderão receber a ajuda federal de R$ 600,00.

Doutora Cristina (PL) requereu a ida do secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia, à Câmara para dar melhores explicações sobre a suspensão dos contratos temporários da educação promovida no mês passado.

A vereadora também denunciou que o dinheiro do duodécimo economizado da Câmara que já foi devolvido à Prefeitura pra o combate à pandemia, no valor de R$ 9 milhões, não está sendo devidamente aplicado. “Estou caminhando pelas unidades de saúde e tenho percebido que o dinheiro que nós repassamos não está chegando na ponta, que deveria ser em forma de testes, de equipamentos de proteção individual e adequações dos locais, como proteção de acrílico nas recepções e instalação de pias com água e sabão. Precisamos fiscalizar o uso desse dinheiro.”

Sabrina Garcêz (PSD) afirmou que fez um requerimento solicitando a formação de uma comissão de vereadores para fazer a fiscalização. A ideia contou com apoio de Anselmo Pereira (MDB), que sugeriu a indicação de cinco vereadores para o grupo.