Após ser efetivado no Ministério da Saúde, Pazuello afirma que pandemia alcançou estabilidade e defende tratamento precoce para Covid-19
17 setembro 2020 às 06h27
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Nesta quarta-feira, 16, Brasil registrou 36.820 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus, com total acumulado de infecções atingindo 4.419.083
Depois comandar de forma interina o Ministério da Saúde por quatro meses, o general Eduardo Pazuello foi efetivado como titular na pasta pelo presidente Jair Bolsonaro em cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 16. Na ocasião, o general afirmou que o Brasil conseguiu estabilizar o avanço da pandemia.
“Conseguimos alcançar uma situação de estabilidade bem definida. No Norte e Nordeste, onde os números estão em total declínio e a população já está voltando às suas atividades normais. No Centro-Sul, a tendência de queda é clara e já podemos visualizar o retorno à normalidade muito em breve. São os sinais claros e positivos de que todo nosso trabalho e empenho está surtindo o efeito esperado”, disse Pazuello.
No discurso de posse, Pazuello também defendeu que a pasta mude o protocolo para o tratamento precoce para Covid-19. “O aprendizado ao longo da pandemia nos mostrou que quanto mais cedo atendermos os pacientes, melhores são suas chances de recuperação. O tratamento precoce salva vidas, por isso temos falado dias após dia: não fique em casa esperando falta de ar, não espere. Procure um médico, receba diagnóstico clínico de um médico”, declarou.
Boletim epidemiológico
Nesta quarta-feira, 16, o Brasil registrou 987 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país para 134.106, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Também foram notificados 36.820 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 4.419.083.
Apesar dos dados oficiais apontarem uma redução nas últimas semanas, o número de mortes semanais pela Covid-19 no Brasil ainda está entre os maiores do mundo, com média de 715 óbitos por dia na última semana epidemiológica.