Após reunião com Prefeitura, MTST decide deixar maternidade de Aparecida no próximo dia 22
19 janeiro 2015 às 18h42

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Prefeitura prometeu ajudar o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto na construção de conjunto habitacional no nome da entidade
A reunião entre líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e representantes da Prefeitura de Aparecida de Goiânia ocorrida nesta segunda-feira (19/1) terminou com um acordo. As famílias que ocuparam a área das obras inacabadas da Maternidade Boa Esperança vão deixar o local na próxima quinta-feira (22/1) às 8h.
Segundo nota enviada pela Prefeitura de Aparecida, ficou decidido também que uma reunião técnica será realizada na próxima terça-feira (20/1) para que a prefeitura ajude o movimento a encontrar um meio de resolver o problema da falta de moradia.
O secretário de Habitação e Regularização Fundiária de Aparecida, Ronnie Barbosa, afirmou que o executivo municipal irá auxiliar no diálogo com a Caixa Econômica Federal e “encontrar áreas possíveis para que a construção de um conjunto habitacional no nome da entidade, como querem os líderes do movimento”.
Em relação à paralisação das obras, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade relembrou que a obra foi iniciada em 2007 e que os gastos atingiram R$ 4 milhões. Segundo a pasta, a interrupção da construção ocorreu devido a erros “gravíssimos” nos projetos e até na escolha da área.
De acordo com a SMS, o local agora será um Centro de Diagnósticos e de Especialidades Médicas — já que para corrigir os erros da construção e dos projetos e fazer a maternidade o custo ficaria em torno de R$ 25 milhões.
Ainda não há data prevista para essas modificações, mas a SMS já fez essas solicitações ao Ministério da Saúde e aguarda a liberação para iniciar as obras.