O Sindicato dos Servidores em Educação de Goiás (Sintego) vai apresentar uma proposta da Prefeitura de Goiânia para os servidores administrativos em greve. A proposta será discutida nesta terça-feira, 12, durante assembleia no Cepal do Setor Sul, às 9h.

A reunião entre a presidente do Sintego, deputada Bia de Lima (PT), vereadora Kátia Maria (PT) e o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), aconteceu no final da manhã desta segunda-feira, no Paço Municipal.

Grevistas cobram plano de carreira

Servidores de 200 instituições de ensino em Goiânia aderiram ao movimento grevista em busca do plano de carreira e melhores condições de trabalho. A greve culminou na paralisação total de 28 unidades de ensino na capital, o que acaba por afetar, em média, cerca de 13 mil alunos.

Na semana passada, a prefeitura havia reiterado a proposta de aumentar em R$ 300 o valor do auxílio locomoção, mas a proposta foi rejeitada em assembleia dos trabalhadores. A paralisação afetou os Centros de Educação Infantil (CEI), Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e as Escolas Municipais, inclusive as de tempo integral. 

Paço alega falta de espaço fiscal

De acordo com o procurador-Geral do Município (PGM) José Carlos Issy, o município não tem espaço fiscal dentro da lei de Responsabilidade Fiscal para propor a criação ou alteração de qualquer plano de carreira que signifique aumento de despesa de pessoal. “Nosso índice estava entorno de 50,22%. Só que com compromissos já assumidos de negociações anteriores, de reestruturações de outras carreiras que ocorreram em novembro, esse limite voltou a chegar perto de 51,2%, o que impede que, nesse momento, haja qualquer tipo de avanço nesse ponto”, disse em coletiva de imprensa na terça.

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