Análises feitas pela SES, em parceria com UFG e PUC, apontaram 38 casos da nova variante no estado. Primeira notificação na capital veio nesta quinta-feira (30)

Análises confirmam 38 casos da Ômicron em Goiás. | Foto: reprodução

A atualização dos novos casos da nova variante do coronavírus no estado de Goiás apontaram para possível transmissão comunitária em municípios do estado. O alerta foi emitido, nesta quinta-feira (30), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), após a confirmação de quatro casos em Goiânia.

Segundo dados da Pasta, análises de amostras realizadas em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) confirmaram 38 casos da Ômicron no estado. Os resultados foram obtidos a partir de sequenciamento genômico.

Do total de amostras, nove eram de pessoas sem histórico de viagem ou contato com viajantes. O fato levou a SES a considerar que já há transmissão comunitária da Ômicron em alguns municípios, como Aparecida de Goiânia, que já contabiliza 22 casos.

Nesta quinta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia notificou o primeiro caso da nova variante. Após a confirmação, três outros foram contabilizados na capital, que já soma quatro pessoas infectadas. Ao lado de Aparecida de Goiânia, a capital é a cidade que tem maior número de detectados com a Ômicron.

Goianésia (3), Inhumas (2), Anápolis (2), Bela Vista de Goiás (1), Caldas Novas (1), Ceres (1) e São Luis de Montes Belos (1) são os outros municípios onde foram identificados casos da Ômicron. Outra notificação feita por Goiás é de uma paciente que veio de outro estado.

As notificações são referentes às amostras colhidas entre 6 e 21 de dezembro.

Para controlar a disseminação, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás orienta manutenção dos protocolos sanitários. “As medidas não farmacológicas, como uso correto de máscara, distanciamento físico, etiqueta respiratória, correta higienização das mãos e, principalmente, a vacinação completa com dose de reforço. Todos os cuidados que minimizem o risco de infecção ou disseminação da Covid-19 em suas rotinas”, apontou Flúvia Amorim.