Últimos ataques iniciaram após agência autorizar vacina contra Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos

Após diretores serem alvos de novas ameaças, a Anvisa solicitou a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República que investiguem as intimidações. Em comunicado publicado neste domingo, 19, a agencia informou que seus servidores receberam nova onda de ameaças ocorridas nas últimas 24 horas.

Por isso, a agência expediu ofícios pedindo proteção policial aos seus membros. Os ofícios foram enviados ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ao Ministério da Justiça, à PGR, a PF e superintendência da PF no Distrito Federal.

“Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a Agência recebeu as primeiras ameaças”, informou o comunicado.

Além disso, a Anvisa cobrou que sejam feitas novas investigações para identificar os responsáveis pelas atividades criminosas.

A agência encaminhou informações sobre as ameaças para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o ministro da Justiça, Anderson Torres, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino e o superintendente regional da PF no Distrito Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos.

“Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil”, escreveu a agência na nota.

“Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”, complementou.

Para proteger os dados pessoais dos envolvidos, a Anvisa decidiu não publicar as ameaças recebidas, mas informou que as autoridades responsáveis receberam os anexos.

“A Anvisa segue em sua missão de proteger a saúde do cidadão”, finaliza o comunicado. (Com CNN)