Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo diz que respeita e reconhece direitos da categoria, mas ressalta que a preocupação no momento é com manutenção dos empregos e operação 

Ônibus do transporte coletivo de Goiânia | Foto: Reprodução

Após os servidores das empresas de transporte coletivo anunciarem um indicativo de greve para o próximo dia 9, o SET – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia diz que este não é momento para se discutir reajuste.

De acordo com o sindicato, as empresas respeitam e reconhecem os direitos da categoria, no entanto, ressaltam que num momento em que trabalham para preservar empregos e pela manutenção do serviço prestado à sociedade, entendem que existe conjuntura para discutir a recomposição dos vencimentos da categoria. Para o SET, o reajuste traria graves consequências como demissões, paralisação da operação ou redução drástica da oferta à população.  

Ainda de acordo com o SET, as concessionárias da Região Metropolitana de Goiânia acumulam prejuízos superiores a R$ 60 milhões, com queda na demanda de passageiros que chegou a 80% e hoje se encontra em cerca 52%. 

“Os sacrifícios têm sido feitos por todos para preservar empregos e a mobilidade da população, pois a maioria depende e precisa do transporte público coletivo. Não nos furtamos a discutir o assunto, inclusive apresentamos uma proposta, no entanto, entendemos, que este não é momento indicado para se falar em reajuste”, afirma o presidente do SET, Adriano Oliveira.