O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que passar por uma nova cirurgia, após um ultrassom feito no político constatar a presença de duas hérnias inguinais.

“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais neste domingo, 14.

Bolsonaro cumpre pena em regime fechado após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado. Ele segue na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

A hérnia inguinal é quando uma parte do intestino ou do tecido abdominal atravessa a parede muscular da virilha e forma uma protuberância na região da virilha ou no escroto. Caso não seja feita a cirurgia, a hérnia pode acarretar complicações graves de saúde.

Autorização

O ministro Alexandre de Moraes autorizou, na última sexta-feira, 12, a realização do exame de ultrassonografia, após pedido por parte da defesa. O procedimento foi realizado dentro da própria Superintendência da Polícia Federal. Com isso, o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli realizou o exame com o auxílio de um equipamento portátil.

Desde o episódio da facada, em 2018, durante a campanha presidencial, Bolsonaro já passou por seis cirurgias. Além das cirurgias, o ex-presidente passou por diversos outros procedimentos médicos e também apresenta crises de soluço. A família reclama que a sala onde ele fica preso está localizada ao lado do ar-condicionado central, que provoca barulho o tempo todo.

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