Alta chegou a 35,9%, segundo dados da FGV

Uma reportagem do jornal Estado de São Paulo divulgada nesta sexta-feira (13/10), ao contrário do que se esperava quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permitiu que as companhias aéreas passassem a vender passagens que não dão direito a despachar bagagem, o preço das tarifas tem subido desde então.

Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que, entre junho e setembro, essa alta chegou a 35,9%. Um outro levantamento, feito pelo IBGE, mostra que a elevação foi mais de 16,9%.

Tanto os dados coletados pelo IBGE como os pela FGV são de passagens destinadas ao turismo de lazer, cujas tarifas costumam ser mais baratas, já que a compra é realizada com antecedência.

A regra da Anac que permitiu a cobrança por bagagem atendeu a uma demanda antiga do setor aéreo, que defendia o fim da franquia da mala gratuita com o argumento de aproximar as normas brasileiras aos padrões internacionais.