Paralisação teve fim com o fechamento de um acordo entre representantes do governo e militares amotinados
Integrantes da Polícia Militar do Ceará resolveram encerrar a paralisação que já se arrastava por um período de 13 dias. O motim organizado por parte da corporação resultou não só na diminuição dos militares nas ruas do Estado, mas também no aumento da criminalidade.
Conforme adiantado pela UOL, a paralisação teve fim com o fechamento de um acordo entre representantes do governo e militares amotinados. Dentre as exigências contidas neste acordo está a revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação, garantia de investimento de R$ 495 milhões com salário de policiais até 2022, a não transferência dos policiais envolvidos para o interior do estado como forma de retaliação e outros.
Em contrapartida os militares deverão, segundo o acordo, desocupar todos os batalhões onde havia policiais amotinados e retornarem as atividades na manhã desta segunda-feira, 2.
A reportagem mostrou também que, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, o Estado viveu o período mais violento deste ano. Entre às 6h de quarta-feira, 19, e às 6h de quinta-feira, 20, foram registradas 29 mortes, o que extrapola a media de 6 assassinatos por dia registrados no período de 1°de janeiro a 18 de fevereiro.
Deixe um comentário