Apesar de aumento na extração, pequi está mais caro em Goiás, diz IBGE

06 outubro 2021 às 12h51

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Segundo pesquisa, produção do fruto cresceu 10,4% e valor subiu 19,9%. Estado é o terceiro maior produtor do país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (6), a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs). De acordo com o levantamento, a extração do pequi aumentou 10,4% em 2020 com relação a 2019. Mesmo assim, o preço do fruto subiu 19,9%.
O volume representa 97,1% da extração de produtos alimentícios no estado. Apesar disso, o valor do fruto teve aumento e a produção chegou a ser avaliada em R$ 3,8 milhões.
Goiás se manteve na terceira posição entre os maiores produtores de pequi do país. Minas Gerais e Tocantins ocupam primeiro e segundo lugar, respectivamente. Entre os municípios goianos, Damianópolis foi o maior produtor. “A pesquisa do IBGE indica que, além da relevância gastronômica e cultura, o pequi ganha cada vez mais importância na economia local”, afirmou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
O secretário ressaltou que o fruto é tema de pesquisas da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), entre elas a de uma variedade sem espinhos.
Carvão Vegetal
Goiás teve crescimento de 19,6% na extração vegetal. O número representa um aumento de R$15,9 milhões, em 2019, para R$19 milhões no ano passado. A média nacional foi de 6,3% no mesmo período.
O carvão vegetal também apresentou bons números a pesquisa. A extração quase dobrou, passou de 2.476 toneladas para 4.726 toneladas.