Antes do TJ-GO, Ana Cristina atuou por mais de 33 anos no MP-GO
27 junho 2022 às 19h53
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Trajetória da então procuradora de Justiça é narrado por colegas; ela foi eleita por lista tríplice
Competência, equilíbrio e sensibilidade são alguns dos adjetivos que colegas do Ministério Público de Goiás (MP-GO) atribuem à nova desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ana Cristina Ribeiro Peternella França. Então procuradora de Justiça, ela atuou no órgão por mais de 33 anos, e foi entre os pares escolhida a partir de lista tríplice para ocupar a vaga destinada ao MP-GO, atendendo o quinto constitucional.
O decreto de nomeação foi assinado na última quinta-feira, 23, pelo governador Ronaldo Caiado (UB). assinou na manhã desta quinta-feira (23/6) decreto nomeando a procuradora de Justiça Ana Cristina Ribeiro Peternella França para ocupar a vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), destinada ao Ministério Público (MP) dentro do quinto constitucional.
Mas quem é ela? Ana Cristina Ribeiro Peternella França ingressou no MP-GO em 1989, após aprovação em concurso público. Na instituição atuou pelas Promotorias de Justiça de Fazenda Nova, Niquelândia, Formosa (em dois períodos) e Itaberaí. Em 1995, foi promovida a procuradora de Justiça, quando assumiu a 25ª Procuradoria de Justiça, então com 25 anos de idade, sendo a pessoa mais nova a chegar ao Colégio de Procuradores de Justiça do MP-GO.
“Ao longo de toda a minha carreira no Ministério Público de Goiás, instituição que orgulhosamente integrei por mais três décadas, procurei atuar com responsabilidade, ética e retidão. Aprendi, durante esse longo tempo, a respeitar e admirar o Poder Judiciário do Estado de Goiás. Agradeço profundamente a distinção outorgada pelas votações ocorridas no Conselho Superior do MP e no Órgão Especial do Tribunal de Justiça”, pontua.
Ana Cristina destaca a importância de um membro do MP compor a principal instância da Justiça estadual e representação feminina na Corte. “É importante lembrar que a própria existência do quinto constitucional se justifica pela necessidade de se assegurar mais representatividade dentro do Tribunal de Justiça, que é um órgão colegiado e, por determinação constitucional, recebe na sua composição não apenas magistrados, mas também profissionais oriundos da advocacia e do Ministério Público. Então, meu desafio também é ocupar esse espaço como mulher, num momento histórico em que se percebe o quanto é necessária essa representatividade, o quanto é necessária a visão feminina sobre o ato de julgar, sobre a gestão pública, em que a sociedade demanda uma maior participação feminina em todas as esferas de poder. Assim, o desafio é desempenhar com muito afinco, com muita responsabilidade a função de julgar, mas sem me descuidar da experiência, da vivência que o Ministério Público me agregou”, salienta.
“A Dra. Ana Cristina deixa no MP de Goiás um exemplo de atuação pautada na seriedade, no compromisso e na bondade, virtudes pessoais que a acompanharão no Tribunal de Justiça, onde continuará servindo ao povo goiano na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”.
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“Com uma brilhante trajetória, construída com muita competência, equilíbrio e sensibilidade, Ana Cristina chega ao Tribunal de Justiça no momento de sua plena maturidade, oferecendo-lhe todo o valor do seu trabalho, agora como julgadora. Ganha o Judiciário Goiano uma magistrada exemplar, uma das mulheres mais importantes na história do Ministério Público de Goiás”.
“Ana Cristina sempre atuou de forma destacada no MPGO, revelando seu compromisso com a Instituição e o sistema de Justiça, especialmente na defesa do regime democrático e dos direitos humanos. A escolha de seu nome, em votação majoritária, para a composição do TJGO, na vaga do quinto constitucional, é o reconhecimento de seu valor, demonstrado nos mais diversos cargos que ocupou no MP. Ana Cristina foi a mais jovem procuradora de justiça na história da Instituição – promovida por merecimento – com uma caneta diferenciada e atuação brilhante, certamente somará no TJGO, por seu vasto conhecimento e sua rica experiência profissional.
“Honraria merecida pela brilhante carreira ministerial. Atuação profícua, pautada pela competência, seriedade e responsabilidade. Um exemplo e inspiração para todos nós do Ministério Público goiano. Dedicação e zelo pelas causas sociais e, especialmente pela equidade de gênero, exercendo cargos na área institucional que valorizam a representatividade feminina.”