Ano letivo recomeça em Goiânia e Aparecida com retorno de mais de 150 mil estudantes

20 janeiro 2025 às 08h43

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A rede municipal de educação de Goiânia e Aparecida recomeçam o período letivo nesta segunda-feira, 20. Na capital, são cerca de 108 mil estudantes que ocupam as escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), Centros de Educação Infantil (CEIs) e Centros Municipais de Apoio à Inclusão (Cmais). Em Aparecida de Goiânia, mais de 48 mil alunos retornam às aulas.
A rede pública de ensino básico em Goiânia alcança 381 unidades educacionais e o início do ano letivo é marcado, também, pela entrega de mais de 35 mil kits de material escolar para alunos do 1° e 2° ano do ensino fundamental, a alfabetização. Também aconteceu hoje, 20, o lançamento da Campanha Volta às Aulas 2025. Na ocasião, o prefeito Sandro Mabel (UB), acompanhado da secretária municipal de Educação, Giselle Faria, reforçou aos condutores a importância de um trânsito seguro nas proximidades das escolas.
Em Aparecida, o prefeito Leandro Vilela (MDB), junto da secretária de Educação do município, Professora Núbia Farias, abriram oficialmente o período letivo das 94 unidades de ensino do poder público e também nas 47 instituições de ensino conveniadas. No total, são 11.204 estudantes da educação infantil, 31.509 no Ensino Fundamental I e 4.893 no Ensino Fundamental II.
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Déficit
Tanto a rede de ensino de Aparecida de Goiânia quanto a da capital vinham sofrendo com déficit de vagas na educação infantil. Dados de agosto do ano passado da Secretaria Municipal de Educação (SME) mostravam que o déficit na Educação Infantil da Capital era de 10 mil vagas. Os Cmeis e escolas integrais foram os mais afetados. Na cidade vizinha, o déficit também alcançou as dez mil vagas em 2024.
Uma forma que as novas gestões dos dois municípios encontraram para suprir essa carência de forma imediata foi a parceria com o setor privado. As respectivas secretarias de educação fazem convênios com instituições da sociedade civil, para que essas ofereçam vagas para crianças que moram na região. Entidades filantrópicas, Organizações Não Governamentais e escolas particulares de educação infantil devem receber mais de 10 mil estudantes da rede pública até o fim deste semestre.
Entidades como a Igreja Videira, a Assembleia de Deus e a Terra Fértil deverão oferecer mais de 1.000 vagas para alunos de até três anos de idade, seguindo os modelos da parceria proposta pelas Prefeituras.
Outro recurso que os gestores lançam mão é aproveitar salas ociosas ou construir salas modulares nas estruturas já existentes para acomodar algumas dezenas de estudantes por unidade. Professores de licença, lista de espera dos concursos e servidores em desvio de função já estão sendo chamados para atender essa demanda reprimida.
Em ambas as prefeituras, o processo ainda está nos estágios iniciais. O mapeamento das vagas e as regiões que demandam o serviço vão se definindo conforme as inscrições vão sendo feitas. A expectativa é de que, até o fim do semestre, grande parte desse déficit seja corrigido.