Presidente da Casa garantiu que adição de servidores não tem impacto negativo no orçamento do município
André Fortaleza defendeu novos gastos, durante sessão de prestação de contas | Foto: Marcelo Silva/Câmara Municipal de Aparecida
Presidente da Câmara de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza (MDB) defende a criação de novos cargos na Casa e declarou que a adição no quadro não acarretará nenhum problema fiscal para o município. Segundo ele, o duodécimo [repasses mensais feitos pela prefeitura para custear o funcionamento da Câmara] aumentou para R$ 3,49 milhões, o que permite abrigar os 25 novos servidores sem impactos financeiros danosos para o orçamento. Além disso, ele afirmou que o reajuste salarial para o Executivo Municipal – referente a data base dos anos de 2020 e 2021 – está dentro da margem de gasto, 8% abaixo do teto.
A abertura de 25 novos cargos comissionados da Câmara de Aparecida foi anunciada no dia 23 de março deste ano. Com a criação das novas funções, cada um dos 25 vereadores do município poderá ter mais um assessor, com salário de R$ 3.054,86 mensais. Ao todo, os valores somam R$ 76.371,50 por mês e quase R$ 1 milhão (R$ 916.458) ao ano.
Um mês antes, a Casa regulamentou reajuste salarial de R$ 700 para servidores executivos, com base no Índice Geral de Preços (IGP-10), medido a partir de 1º de abril de 2019. Segundo parlamentares, esse reajuste estava parado desde 2019, quando foi feito amparo para regulamentação salarial de servidores da Casa Legislativa, com aumento de R$ 900. A defesa foi feita durante a sessão para prestação de contas na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia.
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