Amigo pessoal de Lula, Olavo Noleto é visto ao lado do ex-presidente em São Bernardo
06 abril 2018 às 13h38
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Petista goiano acompanhou o pré-candidato do PT ao Palácio do Planalto nos Sindicato dos Metalúrgicos do ABC após prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro na quinta (5/4)
Logo após o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR), decretar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Lula e muitas lideranças do Partido dos Trabalhadores passaram a se reunir a partir da noite de quinta-feira (5/5) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). Entre os amigos pessoais do pré-candidato a presidente da República pelo partido, que agora foi condenado à detenção em regime fechado, estava o goiano Olavo Noleto.
Noleto, que nasceu em Goiânia e tem como domicílio eleitoral Aparecida de Goiânia, foi candidato a deputado federal em 2014, quando recebeu 35.923 votos. Durante os governos federais de Lula, o goiano ocupou o cargo de subchefe adjunto de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Era ele o responsável pelo contato com prefeitos e governadores na gestão do petista.
Já nos governos Dilma Rousseff (PT), Olavo Noleto passou a ocupar a Subchefia de Assuntos Federativos, cargo para o qual o convite veio da então presidente eleita em 2010 e destituída do Executivo nacional pelo Senado em 31 de agosto de 2016. O afastamento de Dilma já havia sido decidido em 12 de maio, quando Michel Temer, até aquele momento vice, assumiu a Presidência da República e mudou a equipe ministerial.
Durante transmissão ao vivo feita pela GloboNews na noite de quinta-feira, logo após a chegada de Lula à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Noleto aparecia ao lado de Lula, que cumprimentava filiados do PT, lideranças partidárias e apoiadores mais próximos na entidade e nas aparições que fazia em uma das janelas para cumprimentar militantes que foram até a porta do prédio para declarar apoio ao ex-presidente.
Mesmo com a prisão decretada pela Justiça Federal, o nome de Lula é mantido – pelo menos até o momento – como o pré-candidato a presidente pelo PT, até mesmo se estiver preso, de acordo com petistas ouvidos pelo Jornal Opção.