Alysson Lima diz que vai se reunir com Caiado para pedir ajuda no subsídio do transporte coletivo
Lívia Barbosa
29 março 2019 às 11h37
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Para o parlamentar, o modelo atual em que só o usuário paga a tarifa está esgotado. “Se continuar assim vai piorar cada vez mais”
O deputado Alysson Lima (PRB) avaliou a reunião entre deputados, vereadores, representantes da Redemob Consórcio, antiga RMTC Goiânia, que discutiu a questão do transporte na Região Metropolitana de Goiânia, como extremamente positiva. “Foi um encontro pioneiro e chegamos ao entendimento, que eu já tinha, de que o transporte coletivo precisa ser subsidiado”, afirmou o deputado.
Para o parlamentar, que é o representante da Assembleia Legislativa de Goiás na Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), o modelo atual em que só o usuário paga a tarifa está esgotado. “Se continuar assim vai piorar cada vez mais”, disse.
Alysson defende que subsídio tem que ser compartilhado entre o governo federal, governo estadual e municípios que compõem a região metropolitana. “Já demos o primeiro passo esta semana, fomos ao prefeito Iris Rezende (MDB) e estamos marcando uma reunião emergencial com o governador Ronaldo Caiado (DEM) nos próximos dias”.
No encontro, será solicitado que o governo estadual ajude no subsídio do sistema. O grupo planeja ainda uma viagem a Brasília para debater o assunto com o governo federal. “Também iremos a Curitiba conhecer o sistema de lá e ver o que pode nos ajudar aqui. Vamos trabalhar de forma permanente”, explicou o deputado.
Para Alysson, é preciso aproveitar o calor da questão tarifária para discutir melhorias no transporte público. “Já informamos aos empresários que travamos a pauta da tarifa para provocar as mudanças necessárias”, concluiu o deputado.
“Somos nós, deputados estaduais, que iremos criar as leis necessárias para promover as mudanças. É preciso lembrar que o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (Codemetro) é de legislação estadual”, afirmou o parlamentar.
“Vamos ao Caiado, mas podemos construir um caminho alternativo por meio de projeto de lei”, emendou ao destacar que se o dinheiro que o governo destina à Metrobus for investido no sistema, “as coisas mudam”.
