A região Nordeste de Goiás viveu, nas últimas eleições, uma grande renovação. Jovens se elegeram prefeitos nas principais cidades, Campos Belos, Posse e Alto Paraíso. Entre os que se revelaram nas redes sociais e tentaram o Executivo estava Leandro Muniz Ribeiro, conhecido como Leandro Fox.

Militante da direita, Fox acabou preso, em 18 de abril, pelos atos de 8 de janeiro em Brasília, quando foram depredadas as sedes dos três poderes. A Procuradoria-Geral da República foi contra o pedido de prisão feito pela Polícia Federal e acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No fim de semana, o mesmo magistrado o libertou.

Demóstenes Torres, advogado de Fox | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Moraes escreveu na decisão que não havia motivo para mantê-lo em prisão preventiva, aquela que não tem prazo para acabar, pois além de ser encarcerado Leandro Fox teve a casa submetida a busca e apreensão de modo “eficiente”, além de quebrar os sigilos bancário e telefônico. Apesar da liberdade, o jovem líder conservador será submetido a sete medidas, inclusive o uso de tornozeleira eletrônica.

Seu defensor é o ex-senador Demóstenes Torres, agora advogado cujos escritórios têm criminalistas como Caio Alcântara, Thiago Costa e Jéssica Barbosa, em Goiânia, além de Thiago Agelune e Ronald Bicca, em Brasília. Fox foi candidato à Prefeitura de Campos Belos e à Assembleia Legislativa. Perdeu ambas. Assessorou o deputado estadual Paulo Trabalho, de Posse, outro município do Nordeste.