Ainda que 64% dos entrevistados mantenham seus votos com ou sem a aliança, lulistas aprovam chapa Lula-Alckmin

Publicada nesta quinta-feira, 9, a pesquisa que acompanha a opinião pública dos brasileiros acerca do cenário eleitoral de 2022, realizada pela plataforma de investimentos Genial, com a empresa de inteligência de dados Quaest, mostra que para 64% dos entrevistados, Geraldo Alckmin como vice não agrega ou tira votos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De modo geral, 12% dos entrevistados declararam que a aliança aumenta a chance de votos em Lula e 13% acreditam que diminui. Foi possível observar, no entanto, que de modo geral, lulistas aprovam a ideia. Isso, porque ao analisar o cenário segundo quem cada entrevistado prefere que vença as eleições, os que votam em Lula (20%) foram os que mais afirmaram que as chances de votar no petista aumenta, caso seja formada a aliança Lula-Alckmin.

Para o eleitor de Lula, apenas 10% afirmou que a chapa o faria reconsiderar o voto no petista. Já quem vota em Bolsonaro, a maioria (13%) alegou que a aliança reduziria ainda mais as chances de votar em Lula. Apenas 3% alegou que o aumento da chance de votar no petista. Quem não vota nem em Lula, nem em Bolsonaro, fica no intermédio entre as estatísticas dos eleitores lulistas e bolsonaristas. Isso, porque com Alckmin como vice, a chance de votarem em Lula aumenta 7% e diminui 17%.

Em um cenário com Lula e Bolsonaro concorrendo com Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), os eleitores pedetistas são os que mais tem chance de votar a favor e contra Lula, com a aliança Lula-Alckmin. Isso, porque para os eleitores de Ciro, a chance do voto em Lula, a partir da aliança, aumentam 11% e diminuem 24%, e aos eleitores de Moro, aumenta 6% e diminui 14%.

Ao todo, 2.037 pessoas foram entrevistadas entre 2 e 5 de dezembro. A maior parte das pessoas entrevistadas eram do sexo feminino – 53%, contra 47% do sexo masculino. Apesar de terem sido entrevistadas pessoas de todas as idades a partir dos 16 anos, a maioria dos entrevistados (24%) possuem entre 45 e 59 anos. 21% têm 60 anos ou mais, 19% possuem 25 a 44 anos, e 17% estão na faixa de 16 a 24 anos.

Além disso, entre os entrevistados, somente 21% possui ensino superior incompleto ou mais. A maioria só tem escolaridade até o ensino fundamental (42%). O eleitor predominante nas entrevistas habita a região Sudeste (45%) do país, seguido pela região Nordeste (25%), Sul (16%), Centro-Oeste (8%) e Norte (7%).