Bloco moderado, oposição e base do prefeito Paulo Garcia se movimentam para a escolha de nomes. O primeiro grupo conta com o reforço de mais três vereadores

Integrantes do bloco moderado vão indicar nome para a disputa |Fotos: Reprodução/Câmara de Goiânia
Zander Fábio (à esquerda), Paulo da Farmácia, Divino Rodrigues e Bernardo do Cais, integrantes do bloco moderado | Fotos: Reprodução/Câmara de Goiânia

Não existe nenhuma composição que pleiteie a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Goiânia que não passe pelos integrantes do bloco moderado. “Não tem como fechar a conta”, alertou o líder do grupo, Zander Fábio (PSL), em entrevista ao Jornal Opção Online nesta quinta-feira (30/10) sobre a eleição, que acontece no dia 15 de dezembro.

“Sabemos, de alguma forma, que a participação do vereador na presidência faz com que a gente tenha voz mais ativa sobre vários direcionamentos que dizem respeito à cidade”, avaliou o parlamentar. O líder do bloco independente sustenta que, de seu grupo, sairá um candidato para a cabeça de chapa. “Seja quem for”, comentou.

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Três vertentes se colocam como possíveis concorrentes à presidência. A base do prefeito, Paulo Garcia (PT), tem o nome de Célia Valadão (PMDB), líder do petista na Casa. A oposição articula com Geovani Antônio (PSDB). Segundo ele, está havendo uma “conversa inicial” com os oposicionistas e relatou que não haverá interferência do governo estadual no pleito.

Já o bloco moderado, antes formado por quatro vereadores — agora conta com sete integrantes para votarem em conjunto sobre a Planta de Valores Imobiliários e na eleição da nova mesa  —, aposta em Zander Fábio (PFL). Além dele, fazem parte da coalisão Divino Rodrigues e Paulo da Farmácia (ambos do PROS), Bernardo do Cais (PSC), que recebem o reforço de Welington Peixoto (PROS), Paulo Magalhães (Solidariedade) e Rogério Cruz (PRB). Eles chegaram a se reunir com Paulo Garcia no início desta semana para comunicar a intenção de concorrer à vaga.

A matemática da votação, até o momento, se aproxima da seguinte: a situação tem 13 votos (sem contar com o bloco), e a oposição, 15. São necessários no mínimo 18 votos para eleger presidente.

Ressaltando que faz parte de partido da base do governador Marconi Perillo (PSDB), Zander Fábio negou que haverá intervenção no Poder Legislativo. “O governador sempre deu liberdade ao Legislativo municipal”, esquivou o vereador. No entanto, para ele, é clara a intenção de busca por espaço político com o pleito. “Vamos agir com independência”, sinalizou.