Elias de Souza Silva e a esposa foram alvejados na última quinta-feira, 18. Presidente do Sinsep-GO, Maxsuell Miranda Neves usou as redes sociais para desabafar: “Todo mundo sabia que isso ia acontecer”

O vigilante penitenciário temporário, Elias de Souza Silva, morto a tiros juntamente com a esposa, na última quinta-feira, 18, teria recusado suborno de presos para devolução de aparelhos celulares apreendidos e barrado motim dias antes.
O vigilantes atuava no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e vivia aterrorizado após a revista que gerou conflito com presos.
Acontece que no dia 1° de fevereiro, durante revista, Elias e dois outros colegas encontraram e apreenderam dois celulares. Segundo ocorrência registrada pela Polícia Civil e divulgada pelo jornal Metrópoles, os presos chamaram os servidores e ofereceram R$ 5 mil para que devolvessem os aparelhos.
Mais tarde, três presos voltaram a propor um acordo pela entrega dos aparelhos. Dessa vez, ofereceram R$ 7 mil pela troca. Porém, novamente, os agentes recusaram.
Diante das negativas, os presos se rebeleram e se amotinaramna ala do complexo. Eles batiam nas portas e xingavam os agentes, segundo ocorrência registrada e divulgada pelo jornal. Houve então o disparo de 12 munições menos letais. Horas depois o motim foi contido.
Em vídeo divulgado pelo presidente do Sindicato do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep-GO), Maxsuell Miranda Neves, a situação já era esperada. “Quero fazer um desabafo. Aqui no Complexo todo mundo sabia que isso ia acontecer. Todos nós sabemos o porquê isso está acontecendo”, registrou.
O duplo homicídio ocorreu logo após o vigilante penitenciário sair do plantão de 24 horas e se encontrar com a esposa. A identidade da mulher ainda não foi revelada.
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