Lojistas da 44 tentam negociar com Prefeitura de Goiânia reabertura das lojas aos sábados
22 abril 2021 às 09h51
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Em justificativa, lojistas do polo comercial afirmam que o último dia da semana representa maior parte de suas vendas presenciais
A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) segue em diálogo com a prefeitura de Goiânia em prol de negociar o retorno do funcionamento do polo confeccionista aos sábados. Seu funcionamento, assim como o de demais setores comerciais considerados não essenciais, está proibido aos fins de semana, desde a publicação do último decreto, no dia 13 de abril. As novas medidas foram aplicadas com o objetivo de reduzir a curva de contágio do coronavírus na capital.
A justificativa dada pela associação e demais lojistas, é que os sábados representam a maior parte de suas vendas, e que os demais dias da semana não geram renda o suficiente para bancar suas despesas. “Porque nós aqui da Região da 44 precisamos ficar fechados, uma vez que seguimos à risca os mesmos protocolos que são exigidos em outros estabelecimentos?”, questiona o presidente da AER44.
O lojista de moda masculina, Diego Pereira Silva, que atua na Região da 44 há três anos, afirma que o movimento de clientes entre sexta e sábado representa cerca de 70% de suas vendas presenciais. “Em geral, as sacoleiras e compradores atacadistas costumam chegar na sexta de ônibus ou de carro próprio e fecham a maior parte de suas vendas no sábado. Só neste dia costumo realizar entre 40% e 50% das minhas vendas presenciais”, afirma.
O comerciante também diz que, aos sábados, o volume de compradores que vêm de municípios do interior e dos Estados mais próximos é grande. Em consentimento, a lojista que atua na Região da 44 há 8 anos, e comercializa produtos de moda feminina, argumenta que ao longo deste um ano que o “abre e fecha” de lojas fez com que o fluxo de pessoas na 44 caísse bastante.
Embora o presidente da AER44 considere injusta a restrição de funcionamento do polo comercial aos sábados, ao ser questionada pelo Jornal Opção, a Prefeitura de Goiânia afirmou que as determinações são de origem estadual, e que o órgão Executivo municipal apenas as segue.