Passeata saiu da Escola Superior de Advogados (ESA) e seguiu até a sede da Assembleia. Proposta não deve ser apreciada hoje, conforme estava previsto

Foto: Mayara Carvalho

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Em ato simbólico contra projeto de lei que concede aos magistrados goianos licença-prêmio a cada 5 anos, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) realizou nesta quarta-feira (25/7) marcha contra a medida. A instituição avalia que a medida tornará a Justiça mais cara e lenta.

A passeata saiu da Escola Superior de Advogados (ESA) por volta das 9 horas e seguiu até a sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). “Se aprovada, essa medida vai gerar impacto financeiro que o já combalido erário não pode suportar”, defendeu o presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva.

Conforme noticiado pelo Jornal Opção na terça (24), em meio a onda de críticas, a proposta acabou não sendo enviada a tempo para a Assembleia, o que inviabilizou a discussão em sessão extraordinária marcada para esta quarta. Com isso, a matéria apreciada deve tratar apenas do projeto que prevê a criação de 33 novas varas especializadas, inclusive de combate ao crime organizado e à corrupção.

Ainda sim, durante manifestação, Lúcio Flávio afirmou que a advocacia estará atenta à discussão e pediu empenho dos deputados neste sentido. Ele ainda aproveitou a ocasião para pedir o fim de outros benefícios concedidos à categoria. “Mesmo que o projeto não seja aprovado, lanço aqui mais um desafio aos deputados: além de não aprovar esse benefício, também se discuta a extinção de outros”, desafiou.