A advogada da influenciadora Deolane Bezerra, Adélia de Jesus Soares, é alvo de investigação policial que apura um esquema de exploração de jogos de azar no Brasil. O caso envolveria uma rede criminosa internacional e a advogada participaria como facilitadora e laranja. A informação é da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A polícia acredita que o esquema esteja relacionada ao jogo do Tigrinho. A investigação aponta que um grupo chinês foi responsável pela criação e operação do esquema. Um dos principais focos da apuração é a empresa PlayFlow Processadora de Pagamentos Ltda., criada recentemente.

Para a polícia, com o rompimento de contrato entre as empresas Okpayments e Anspacepay, o grupo chinês buscou alternativas para continuar a operação ilegal. Com isso, a PayFlow teria sido criada para receber os pagamentos provenientes de apostas ilegais.

Adélia de Jesus Soares aparece como administradora da PayFlow e é acusada como elo crucial no esquema. AS investigações apontam que a constituição da empresa ocorreu de forma irregular, utilizando documentos falsificados de uma empresa fictícia das Ilhas Virgens Britânicas, a Peach Blossom River Technology LTD, a PlayFlow foi registrada como representante dessa entidade no Brasil.

A prática visa ocultar a origem e o controle da empresa, dificultando o rastreamento de atividades.

Os investigadores acreditam que, como advogada, Adélia tem conhecimento profundo das leis e dos regulamentos brasileiros. Isso faz com que a polícia acredite que ela tenha participado do esquema de forma deliberada, sabendo das irregularidades.

A advogada foi indiciada por falsidade ideológica e associação criminosa. O indiciamento tem como base a participação dela na abertura da empresa de fachada, facilitando a exploração ilegal de jogos de azar e ocultando a identidade dos operadores.

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