Adriana Accorsi: “Pessoas que, até ontem, abraçavam o prefeito, no outro dia, disseram que ele não presta”
29 novembro 2015 às 14h50
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Cotada para concorrer ao Paço em 2016, deputada petista criticou aliados peemedebistas que se viraram contra Paulo Garcia após projeto de reajuste do IPTU
Alexandre Parrode e Marcelo Gouveia
Ainda repercute nos bastidores políticos da capital a debandada peemedebista da base de apoio ao prefeito Paulo Garcia (PT), após críticas do vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) ao projeto de reajuste do IPTU proposto pelo Paço. Em entrevista ao Jornal Opção, a deputada estadual Adriana Accorsi, do PT, avalia que agressões e ataques são totalmente desnecessários, e critica o posicionamento de alguns “aliados”.
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Cotada para a corrida eleitoral municipal do próximo ano, Adriana condenou o que denomina como “política de baixo nível”. “Pessoas que, até ontem, abraçavam o prefeito, no outro dia, disseram que ele não presta. Goiânia está cansada disso”, afirmou a petista, sem citar nomes.
A delegada diz avaliar como natural o início das discussões sobre alianças para as eleições de 2016. Para ela, este já é o momento para a evolução de ideias e discussões internas. Repudia, no entanto, o jogo rasteiro já praticado por alguns.
“O que não pode acontecer, agora, são ataques e agressões. Acho isso totalmente desnecessário. A população de Goiânia não espera isso de seus líderes, espera soluções”, reiterou Adriana Accorsi.
Sobre o pleito do próximo ano, a deputada avalia que o partido precisa primeiro se fortalecer. De acordo com ela, a militância petista já tem se reunido em busca de amadurecimento. Nestes encontros, é consolidada a ideia de que o partido necessita de uma proposta própria para 2016, dando certo ou não a dobradinha com o PMDB.
“Muitos militantes entendem que não devemos continuar ao lado do PMDB, mas é algo que temos que amadurecer”, ponderou. Adriana acrescenta, ainda, que a postura adotada pelo PMDB recentemente acirra os ânimos, mas isso é algo a ser conversado.
“Mesmo não sendo possível fazer aliança no primeiro turno é possível conviver de uma forma amigável e respeitosa”, finalizou.