Adesão a vacinas contra Covid-19 bate recorde no Brasil, aponta Datafolha
13 julho 2021 às 17h43
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Atualmente, 94% da população afirma que já se vacinou ou pretende se vacinar. Um total de 5% alega que não irá tomar nenhum imunizante contra a doença
Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, atualmente, o índice de pessoas que são a favor da tomada das vacinas disponíveis para a prevenção ao coronavírus bateu um recorde, chegando à casa dos 94%. Para essa constatação, foram ouvidas 2.074 pessoas, de 16 anos ou mais, em 146 cidades do Brasil, entre os dias 7 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Um total de 56% dos entrevistados afirmou que já se vacinou e 38% alegaram que pretendem tomar o imunizante contra a Covid-19. Cerca de 5% das pessoas ouvidas na pesquisa afirmaram que não vão se vacinar e 1% disse que ainda não sabem. Desse total de pessoas que já tomaram a vacina, 19% já completou o esquema vacinal e está completamente imunizado e 37% ainda aguardam a data para o recebimento da segunda dose do imunizante.
De acordo com a pesquisa do Datafolha, a proporção de pessoas que não se vacinaram ainda e não pretendem procurar os postos de vacinação é maior entre os que afirmam sempre confiar no presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), o que evidencia um total de cerca de 11%. Além disso, a maioria dentre os que avaliam o atual governo como bom ou ótimo e os que pretendem que Bolsonaro seja reeleito em 2022, também evidenciou não desejar tomar a vacina.
Especialistas reiteram que tomar as duas doses do imunizante nos casos em que ele não é de dose única é de extrema importância, uma vez que só assim serão produzidos efeitos mais significativos no organismo. Segundo um estudo publicado na revista Nature, após a tomada da primeira dose dos imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer, a quantidade de anticorpos produzidos não foi tão significativa no que diz respeito à variante delta por exemplo.
Estudos evidenciam ainda que para que o país chegue em um estágio considerado satisfatório de proteção de sua população contra essa nova doença, é necessário que um percentual elevado de cidadãos esteja completamente vacinado. Essa proteção também é uma das responsáveis por conter o avanço de novas variantes que podem surgir.