Acusação de lavagem de dinheiro é “tentativa de golpe partidário”, diz defesa do presidente do Pros
12 janeiro 2020 às 15h00
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Eurípedes Júnior é acusado de desviar recursos dos fundos eleitorais do partido e adquirir, com os valores, um helicóptero avaliado em R$ 2,4 milhões para fins particulares
Após o presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, ser acusado de desviar recursos dos fundos eleitorais do partido e de lavar dinheiro esse dinheiro, a filiação da principal liderança política do partido foi suspensa por um período de três meses. A acusação diz ainda que Eurípedes adquiriu um helicóptero avaliado em R$ 2,4 milhões, no ano de 2015, com recursos do partido para fins particulares.
Em nota repassada ao jornal paulista Estadão, a defesa do presidente reiterou que Eurípedes Júnior, bem como todos os seus órgãos partidários permanecem inalterados. Além disso, sua defesa considerou a situação como uma “tentativa de golpe partidário”.
Segundo o advogado, a acusação não resiste a uma “análise jurídica mínima”. De acordo com o documento, o Pros buscará todos os meios institucionais para regularizar a situação jurídica e política do Partido o mais rápido possível, “bem como buscará a responsabilização de todos os envolvidos”, pontua.
Conforme divulgado pelo Estadão, a direção da sigla disse que o partido passou a ver uma “administração ditatorial, sem democracia e transparência” por parte de Júnior. Além disso, o partido apontou para uma “escalada de desmandos” em sua gestão. “É impensável que uma agremiação política com a magnitude do Pros continuasse sendo comandada por um grupo que, comprovadamente, desejava apenas se locupletar do poder”.