Projeto enfrentava impasse visto que alguns deputados defendiam que a escolha acontecesse ainda no primeiro semestre e outros queriam o pleito em novembro

Francisco de Oliveira (PSDB) durante Comissão Mista desta terça-feira (8/5) | Foto: Denise Xavier
O projeto que trata das eleições para diretores da rede estadual de ensino está em tramitação na Assembleia Legislativa e enfrentava impasse quanto a definição da data do pleito. Mas, depois de reunião entre o líder da base, deputado Francisco de Oliveira (PSDB), o secretário estadual de Educação, Marcos Tucano, o relator do projeto, deputado Jean Carlo e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego), os parlamentares chegaram a um consenso.
Francisco de Oliveira informou durante a Comissão Mista desta terça-feira (8/5) que vai apresentar voto separado para que as eleições aconteçam no dia 7 de junho. Ficou definido ainda que o mandato terá prazo de três anos e que cada diretor poderá se reeleger por duas vezes.
“Nós tinhamos uma dificuldade na base porque alguns parlamentares queriam que fosse após as eleições com a preocupação de pudesse haver algum tumulto no próprio processo atrapalhando o ano letivo, mas ficou definido que se as eleições fossem antes do dia 10 de junho não teríamos esse problema”, disse.
Para a presidente do Sintego, Bia de Lima, o acordo que permite que as eleições sejam realizadas ainda no primeiro semestre representa um ganho para as escolas. “Depois de uma longa conversa, nós entendemos que buscamos e conseguimos esse entendimento. O ano letivo não será prejudicado então conseguimos um bom termo”, avaliou.
PELA GRANDE EXPERIENCIA EM GESTAO ESCOLAR, ACHO QUE PODERIA ACONTECER SOMENTE EM NOVEMBRO.
Prezados Senhores.
Não se trata de prejudicar o ano letivo e sim os servidores que já foram designados e poderão ser afastados antes do contrato terminar. O fato é que muitos designados estão em substituição aos diretores e vice diretores que estão na ativa. O ideal para todos é que as eleições ocorram em novembro para posse em 1º de janeiro onde já se encerraram todos os contratos. Do contrário, o que o Estado fará com os designados que tinham prioridade nos editais e poderão ser dispensados?
Prezados,
É importante lembrar que deve-se levar em conta outro fator: o de que muitos diretores não fizeram a prova de certificação em 2018 por estar ainda dentro do prazo, a certificação de 2015.
No caso de uma escolha no 2º semestre seria justo observar este ponto.
Teria que ser no final do ano!