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Segundo a associação, uma alongada paralisação nas vendas, somada a atual paralisia da Economia, pode levar a fechamento de empresas e demissões em massa

Foto: Reprodução

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) iniciou conversações com os governos estadual e municipal para discutir possíveis consequências da paralisia dos negócios por conta da pandemia e das restrições provocadas pelo coronavírus em Goiás a setores específicos.

Um dos pedidos feitos pela Acieg aos governos é pela redução, provisoriamente, nos impostos para os setores da economia goiana que venham a sofrer com queda nas vendas acima de 70%. A medida tem como objetivo preservar empregos.

“O emprego é determinante para manter o ciclo benigno do desenvolvimento e minimizar impactos de recessões econômicas naturais (como a que já enfrentamos) e atípicas (como a que afetará a economia nos próximos meses com o Covid-19), afirma o presidente da Acieg, Rubens Fileti, em nota.

Segundo a Acieg, uma alongada paralisação nas vendas, somada a atual paralisia da Economia, pode levar a fechamento de empresas e demissões em massa. Empresas como, por exemplo, agências de viagens e hotéis, já estariam sentindo os reflexos há algumas semanas.

“Será de grande sensibilidade que nossos governantes também socorram estas empresas, pois, para a maioria, é uma questão de sobrevivência. A Acieg tem absoluta certeza que esta redução de impostos será de baixíssimo impacto nas contas públicas, pois nosso objetivo não é “sangrar” o caixa do Estado, pois será bem restrita e controlada. A medida colocará Goiás e as principais cidades goianas em um patamar diferenciado, nacionalmente, e também vai mostrar as reais preocupações com o setor produtivo, empresários e trabalhadores”, defende a associação.

E, para não parecer uma ação oportunista, a Acieg afirma que pretende, inicialmente, não definir setores. “O objetivo é a abertura urgente do diálogo. Aliás, os Fiscos municipais e estadual têm dados instantâneos das vendas e sabem onde o impacto dessa “recessão” atípica já está atingindo. Vamos inicialmente conversas com o governo estadual e as prefeitura de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Anápolis e Itumbiara”, finaliza Rubens Fileti.