A secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, vai deixar o cargo em março de 2026, conforme revelou com exclusividade ao Jornal Opção. A saída atende a um pedido direto do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e coincide com o período de desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral para secretários que pretendem disputar as eleições do mesmo ano.

Apesar das especulações sobre seu futuro político, Gavioli afirma que ainda não há definição sobre seu próximo passo. Nos bastidores, ela é cotada para ser vice na chapa de Daniel Vilela (MDB) ao governo estadual, ou até mesmo disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

“O governador me pediu para deixar a Secretaria em março. Ainda não conversamos sobre planos e projetos para depois dessa data. Estou à disposição dele. Se ele entender que posso contribuir na política de Goiás, colocarei meu nome à disposição”, afirmou.

Gavioli faz questão de reforçar que sua atuação na Educação não foi pautada por interesses eleitorais. Em tom descontraído, completou: “Se acontecer de sair e ganhar, é porque viram um novo jeito de fazer política”, afirmou.

“Quero acrescentar que sou candidata ao primeiro lugar no Ideb novamente. Nossa rede vai lutar e está lutando para manter a liderança”, declarou, referindo-se ao desempenho de Goiás no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Com a saída programada para março de 2026, o cenário político goiano ganha uma nova peça fixa no tabuleiro, e a movimentação de Gavioli pode ser decisiva na estratégia eleitoral do grupo liderado por Caiado seja no governo do estado ou na disputa para a Câmara dos Deputados.

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