A força tarefa, criada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), é uma determinação do governo de Goiás a fim de solucionar os crimes contra mulheres na capital

O Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve) vai reforçar o policiamento na cidade de Goiânia a partir desta segunda-feira (4/8). São 568 policiais que devem iniciar ações nos setores Central, Jardim Novo Mundo, Jardim Guanabara, Pedro Ludovico, Finsocial, Norte Ferroviário, Real Conquista e Conjunto Tropical. Essas regiões são considerados pela Polícia Militar (PM) como as mais violentos da capital.

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Os policiais passam por por curso teórico e prático durante este três primeiros meses e também atuam em fase de estágio operacional supervisionado. Ao final deste período, os policiais devem atuar de forma mais próxima da população goianiense. A ação, chamada de policiamento por quadrante, prevê visitas a estabelecimentos comerciais e residências por áreas.

A força tarefa, criada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), é uma determinação do governo de Goiás a fim de solucionar os crimes contra mulheres na capital. O secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, afirmou que o reforço dos 568 policiais, somado aos sete delegados do interior e os 50 polícias civis que integram esse reforço militar, dará condições para uma resposta a sociedade.

Possível Serial Killer

Neste último domingo (3) o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o delegado Murilo Polati, não descartou a possibilidade de um assassino em série em Goiânia. Em entrevista concedida à imprensa, Murilo afirmou que a polícia acredita que não seja apenas uma pessoa praticando os crimes, mas autores diversos que se aproveitaram da polêmica para executar as vítimas.

A polêmica de um possível serial killer na cidade de Goiânia começou após a divulgação de uma mensagem de voz, via WhatsApp. No áudio, uma mulher descreve um criminoso que se aproximava pedindo o celular e quando a pessoa se distraia para pegar, o homem atirava.