Ação faz parte do objetivo de potencializar trabalhos de coleta seletiva na cidade

47 pontos de apoio a coleta seletiva serão instalados na Comurg | Foto: Prefeitura de Goiânia

Intensificar o trabalho de conscientização acerca da coleta seletiva é a nova meta da Prefeitura de Goiânia. Para que esse trabalho se inicie de dentro para fora, as próprias secretarias serão o primeiro alvo da ação, a começar pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Logo de início, serão realizadas intervenções na sede principal e nos 47 pontos de apoio da companhia.

“A ideia é que cada servidor seja um multiplicador e ajude a propagar a necessidade de separação e destinação correta dos resíduos”, explica a Prefeitura. Para isso, os colaboradores aprenderão a forma correta de separar o resíduo orgânico do reciclável em sua casa e a melhor forma de conseguir disseminar as informações em sua comunidade. “Toda grande mudança começa com pequenas ações até se tornarem um bem maior que é o aumento do volume de recicláveis, ajudando o meio ambiente e muitas famílias que hoje dependem desta receita nas cooperativas”, enfatiza o chefe do Executivo municipal, Rogério Cruz (Republicanos).

Os pontos de apoio espalhados pela cidade serão facilitadores de recolhimento dos resíduos. Tudo o que for arrecadado será destinado às cooperativas e associações de catadores vinculadas ao Programa Goiânia Coleta Seletiva (PGCS), que envolve cerca de 200 famílias que sobrevivem desta renda. O presidente da Comurg, Alex Gama, justifica a importância dos facilitadores ao passo que grande parte dos resíduos que tem potencial de serem reciclados não o são, pela falta da separação entre os recicláveis e orgânicos.

“Para termos uma ideia do quanto podemos evoluir na questão da coleta seletiva, estatísticas mostram que 28% dos resíduos domiciliares são materiais recicláveis que poderiam ter sido separados, mas estão sendo encaminhados ao aterro sanitário. Destes 28%, apenas 6% é encaminhado para a reciclagem”, afirma Alex Gama. Isso, porque segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apenas 73% dos municípios brasileiros possuem iniciativas de coleta seletiva.