Reunião nesta quarta-feira (31) com representantes do Sindigoiânia terminou sem qualquer definição concreta

Foto: Divulgação

A reunião entre o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), e representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (Sindigoiânia) na manhã desta quarta-feira (31/1) para discutir o pagamento da data-base aos servidores municipais terminou com a promessa de pagamento de reajuste, mas ainda sem ações concretas.

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Segundo o presidente do SindGoiânia, GCM Ronaldo Gonzaga, o prefeito marcou uma outra reunião para o início de março para definir um cronograma de pagamento da data-base, das progressões e do vale-alimentação dos servidores da Saúde. De acordo com o representante sindical, não existe posicionamento sobre o reajuste de 2018.

Por lei, o prefeito deveria ter encaminhado à Câmara Municipal até o dia 1º de maio do ano passado um projeto determinando o reajuste salarial dos servidores com base na inflação. Sob o argumento de que corria o risco de não cumprir com o pagamento integral da folha, em outubro o prefeito anunciou que não faria o reajuste em 2017 e que só voltaria a negociar com os servidores em fevereiro deste ano.

“Nós entendemos que o país todo está em crise e que a prefeitura tem dificuldades financeiras, mas quem tem pago essa conta é o servidor e isso não podemos mais aceitar”, disse o presidente do Sindigoiânia.

Segundo ele, os demais sindicatos que representam os funcionários do município participarão da reunião de março, da qual esperam um resultado mais concreto. “Se no próximo encontro o posicionamento do prefeito for qualquer um que não seja o pagamento, convocaremos assembleia com indicativo de greve”, disse Gonzaga.

Reunião

Além da data-base, outras reivindicações são feitas pela categoria, como o pagamento das progressões; aplicação do piso nacional; chamamento dos concursados da educação e vale- alimentação para servidores da saúde.