Partidos ainda não se acertaram sobre alianças, embora haja imposição de federações nacional

Daqui a 100 dias os goianos comparecerão às urnas para escolher os candidatos que ocuparão a partir do ano que vem o Palácio do Planalto, o Palácio das Esmeraldas, o Congresso Nacional e a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Por se tratar de eleições, o tempo é muito curto para definições de coligações e consolidar acordos. 

No cenário goiano, o governador Ronaldo Caiado (UB) se sai melhor na questão de ter escolhido o nome para vice no ano passado, Daniel Vilela (MDB), e já conta com apoio de 14 partidos. No entanto, há incertezas sobre o senatoriável, pois cinco nomes disputam a indicação ou candidatura isolada: deputados delegado Waldir e Zacharias Calil; Alexandre Baldy, o senador Luiz do Carmo e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Do outro lado, Gustavo Mendanha, pré-candidato pelo Patriota, acertou o passo com a pré-candidatura ao Senado, do deputado federal João Campos (Republicanos), mas ainda não tem nome para vice. Marconi Perillo (PSDB) segue sem definir a qual cargo pretende concorrer, e, por isso, sem articulações com outros partidos.  

Em relação à partidos, o PT é o mais indeciso, após anunciar pré-candidatura do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), flertou com o ex-governador José Eliton (PSB) e, nacionalmente, quer uma aliança com Marconi Perillo. Nesta celeuma, inviabilizou pré-candidaturas ao Senado e dividiu a federação, formada por PC do B e PV. Esse último partido, presidido por Cristiano Cunha, não esconde que gostaria de estar na base caiadista.