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O novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá fazer várias mudanças na Esplanada dos Ministérios a partir do próximo ano. Por exemplo, o modelo anterior de “super ministérios” deverá acabar, o que poderá dividir a Economia em Planejamento e Fazenda. Fora que ainda devem ser criados pelo menos mais dez ministérios, saltando de 23 para no mínimo 33 pastas.

Entre os novos ministérios que poderão ser criados estão o da Pequenas Empresas, Igualdade Racial e Povos Originários. Além do retorno das pastas da Segurança e da Cultura.

Com base nos rumores e notícias, o Jornal Opção trouxe um compilado de possibilidades para os nomes que devem assumir algumas das pastas.

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Ministério da Fazenda

Assim como no primeiro mandato em 2002, a ideia é trazer um político de carreira para chefiar uma equipe técnica. O que seria para ajudar nas negociações para aprovação de projeto. Dessa forma, nomes como Fernando Haddad (PT), Aloizio Mercadante (PT) e Alexandre Padilha (PT) correm na frente. Mas, o favorito ainda pode ser Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda no governo de Michel Temer (MDB) e ex-presidente do Banco Central na gestão Lula. Ainda é possível destacar a possibilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) cuidar a pasta.

Ministério do Planejamento

Provavelmente separado da Fazenda, o retorno da pasta também poderá contar um figurão do alto escalão do Partido dos Trabalhadores (PT). Além de Mercadante, por exemplo, ainda são cogitados nomes como O governador da Bahia, Rui Costa (PT) e Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí. Outra que corre por fora é Miriam Belchior, ex-ministra na gestão Dilma Rousseff.

Ministério da Educação

Rumores dizem que a senadora Simone Tebet (MDB) deseja assumir a educação, provavelmente um movimento para ampliar áreas de atuação, o que ajudaria na busca pela presidência da República em 2026. Outro nome muito ventilado foi o retorno de Haddad, que já assumiu o cargo no governo petista. Outro que merece menção é Edward Madureira Brasil (PT), o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e ex-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Apesar de não ter sido eleito como deputado federal, o ex-gestor universitário possui bastante articulação na área, fora que é um dos idealizadores da bancada da educação.

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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Outra pasta que poderá contar com o ex-reitor da UFG é a da Ciência, Tecnologia e Inovações. Outros dois nomes citados foram o companheiro de partido de Alckmin e também ex-governador de São Paulo, Márcio França, e de Wellington Dias.

Ministério das Relações Exteriores

O ex-ministro Celso Amorim sempre foi considerado o favorito para o cargo, mas rumores indicam que ele talvez fique com uma posição de “conselheiro” da pasta. Já citado em outras pastas, Haddad é sempre um nome que pode ser considerado para assumir um cargo no governo Lula, após a derrota para o cargo de governador em São Paulo.

Casa Civil

Obviamente, o escolhido deverá ser um político de carreira, articulação e de muito prestígio com o próximo presidente. Ou seja, pode ser que Lula aposte no retorno de Mercadante, Hoffman ou até mesmo do senador Jaques Wagner (PT). Óbvio que Haddad também pode ser cogitado.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Dizem que Lula ofereceu a pasta para Tebet, mas ela prefere a Educação. Só que mesmo assim, o nome dela não pode ser deixado de lado. Levando isso em conta, talvez a favorita seja a senadora Kátia Abreu (PP), ex-ministra no governo de Jair Bolsonaro (PL) e que declarou voto no petista no atual pleito. Outro senador cotado para o cargo é Carlos Fávaro (PSD), agropecuarista do Mato Grosso do Sul.

Ministério do Meio Ambiente

De cara, a favorita sempre será Marina Silva (Rede), talvez só não seja ela, caso recuse o cargo para ser base na Câmara dos Deputados, após ser eleita em São Paulo. Também corre por fora o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente entre 2010 e 2016, nos governos Lula e Dilma.

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Ministério da Justiça

O ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB)pode ser considerado o favorito para assumir o cargo. Formado em direito, ele também foi professor na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Ministério da Defesa

Muito se especula sobre o retorno de Aldo Rebelo ou que Alckmin irá gerir a pasta. Também correm por fora medalhões como Wagner.

Ministério da Saúde

Talvez a pasta que mais ficou em evidência durante a pandemia da Covid-19, Lula pode apostar no retorno de Padilha. Também existe a possibilidade do secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, David Uip, assumir o cargo.