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PrevPalmas pode se tornar um novo Igeprev? | Divulgação
PrevPalmas pode se tornar um novo Igeprev? | Divulgação

A situação financeira do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (Prevpalmas) norteou o debate na sessão da quarta-feira, 24, na Câmara Municipal de Palmas. Os vereadores da oposição Lúcio Campelo (PR) e Júnior Geo (Pros) usaram a tribuna para comentar sobre perda de ativos no exercício de 2013 do instituto em torno de R$ 26 milhões, apontada pelo procurador do município e membro do Conselho do Prevpalmas, An­tônio Chrysippo.

“Estão querendo fazer do Prevpalmas um Igeprev?”, questionou Júnior Geo, comparando com a situação do instituto previdenciário estadual. O vereador acredita que, com a nomeação do Antônio Chrysippo no conselho do Prevpalmas se poderá agora saber quanto mais existe de negligência.

Além de expressar preocupação com os prejuízos financeiros, Lúcio Campelo criticou o fato de órgãos da administração municipal funcionarem na sede do Prevpalmas, onerando os custos de manutenção do instituto.

Campelo cobrou concurso público para atender o quadro do Prevpalmas e solicitou correções na gestão do instituto. “O que queremos é que esses problemas que estão aqui hoje dentro da previdência sejam corrigidos pela gestão”, disse, destacando ser este um compromisso da Câmara de Palmas para com o servidor municipal.

O vereador Jucelino (PTC) ressaltou que atualmente três órgãos da administração municipal funcionam na sede da Prevpalmas, frisando a necessidade de ressarcimento das despesas com aluguel, água e energia elétrica.

Milton Neris (PR) defendeu a aplicação financeira — afirmou que no Prevpalmas não há desvio de dinheiro — e a composição do conselho do instituto a fim de auxiliar na aplicação dos recursos.

“O prefeito Carlos Amastha teme que o PreviPalmas seja bisbilhotado pelo procurador An­tônio Chrysippo, que já apontou a negligência do gestor municipal com a desvalorização e perda de ativos em R$ 26 milhões devido sua aplicação em 2013”, cutucou Junior Geo.