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Um grande número de servidores municipais de diversas categorias profissionais lotaram as dependências da Câmara de Palmas na quarta-feira, 24, em protesto ao programa Carreira Justa, projeto em trâmite na Casa de Leis. Os servidores reclamam que programa não atende as perspectivas de equiparação salarial, uma vez que algumas categorias não estão sendo contempladas, a exemplo dos profissionais de nível superior.

O projeto Carreira Justa precisa corrigir as distorções de salários entre as categorias, lembrou o vereador Joaquim Maia (PV), ressaltando que a prefeitura no final de 2015 fez uma festa para anunciar o programa aos servidores, contudo, no momento de colocá-lo em prática, apresenta uma proposta injusta. “O que nós temos é a indignação, é a revolta por parte dos servidores”, disse.

Os vereadores Junior Geo (Pros) e Lúcio Campelo (PR) também argumentaram sobre as distorções na aplicação dos recursos municipais. “Dinheiro existe, o bom uso do dinheiro é outra história”, frisou Geo.

A sessão foi, por fim, suspensa para uma nova reunião com os representantes das categorias. O secretário municipal de Pla­nejamento e Gestão, Alan Barbiero, participou da discussão.