Secretaria de Administração não aceitará paralisação na saúde
12 dezembro 2015 às 13h38
COMPARTILHAR
A Secretaria da Administração (Secad) se manifestou por meio de nota na quarta-feira, 9, sobre o movimento paredista dos trabalhadores em saúde do Estado, iniciado nesta semana. A pasta afirma que a categoria foi uma das “mais beneficiadas” e enfatizou as “sérias dificuldades” vivenciadas pelo Executivo em 2015. A Secad alega que diante dos fatos não há motivação para a continuidade da greve. A secretaria destacou como argumento que dos R$ 33.765.445,25 herdados da gestão passada e devidos a categoria, o governo do Estado já honrou R$ 12.653.326,91 em pagamentos parcelados dos passivos dos adicionais de insalubridade e noturno. “Lembrando que o acordo firmado previa o início do pagamento em setembro, mas o Governo antecipou para maio, com o objetivo de ajudar os servidores que fizeram antecipação junto ao Banco do Brasil”, reforçou.
A nota de repúdio ainda cita que compromissos com a publicação e incorporação das progressões funcionais devidas até dezembro de 2014, o pagamento integral da data-base, pagamento salarial em dia, garantia de estabilidade de servidores em estágio probatório, pagamento da insalubridade em dia foram cumpridos.
A Secad condenou a decisão dos trabalhadores em saúde em deflagrar greve, tendo como justificativa um atraso de sete dias de duas parcelas. “O Estado liberando pagamento imediato deste montante, como parte do acordo para o fim da greve, e o governador em exercício confirmando disposição para discutir, juntamente com a categoria e o secretário da Saúde melhorias nas condições de trabalho, a categoria decidiu prejudicar milhares de tocantinenses”, e concluiu a nota enfatizando: “A Secretaria da Administração entende que diante destes fatos, não há motivação para a continuidade do movimento paredista, e por isso adotará todas as medidas legais cabíveis para impedir que a população seja prejudicada com a continuidade da greve, que é tão somente uma demonstração de intransigência da categoria”.