“Nosso governo venceu a crise”

10 fevereiro 2018 às 10h18

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Presidente da Agência de Fomento do Estado, o ex-deputado emedebista enumera conquistas da gestão Marcelo Miranda e diz que, com a deflagração da campanha pela reeleição do governador, a população será devidamente informada dos avanços

“Cadê as tendas do HGPP? Não se fala mais. Onde está a crise na educação? Também não se fala mais. E as greves? Também acabaram. E os atrasos salariais? Não existem.” As indagações que José dos Santos Freire Júnior faz e ele mesmo responde ilustram um quadro adverso que o governo estadual enfrentou e soube superar. Nessa entrevista ele fala também de seu trabalho à frente da Agência de Fomento e das eleições de outubro – admite que pode ser candidato a deputado federal.
Filho de um dos ícones da política no Estado de Goiás, José dos Santos Freire, fiscal de rendas que fez sua carreira política entre 1955 e 1991, a maioria dos mandatos pelo PMDB, Freire Júnior é economista formado pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e pós-graduado em Políticas Públicas de Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sua carreira na política partidária teve início pelo então MDB em 1973. Foi eleito deputado federal por cinco legislaturas seguidas de 1989 a 2003. Entre 1989 a 1993, esteve filiado ao PRN. Em 2005, filiou-se ao PSDB e, em 2007, elegeu-se novamente, desta vez como suplente de deputado federal, tendo assumido o mandato por duas vezes: em 2008, em virtude do afastamento do deputado Eduardo Gomes (PSDB), e em 2010 em virtude da licença do deputado Vicentinho Alves (PR).
Em sua vida parlamentar, além de ter participado de diversas comissões mistas no Congresso Nacional, assim como de inúmeras comissões permanentes, especiais e externas da Câmara dos Deputados, Freire Júnior integrou várias delegações em viagens ao exterior, onde teve a oportunidade de representar o Parlamento Brasileiro.
O sr. é presidente da Agência de Fomento do Estado do Tocantins. Quais foram os avanços ou conquistas que considera como relevantes durante a sua gestão?
Confesso que fiquei um tanto quanto frustrado, mas há explicação. Aceitei o convite de assumir a agência, depois que o governador Marcelo Miranda firmou o compromisso de aportar R$ 15 milhões por ano, afim de integralizar o capital social (R$ 100 milhões) da pasta, uma instituição financeira não bancária, que funciona com a devida autorização do Banco Central do Brasil. Até o momento, integralizamos apenas R$ 27 milhões. Por isso, seria necessário integralizar o restante do capital social.
O projeto era transformar a agência no braço operacional das políticas econômicas do governo estadual. Ocorre que, em razão do caos econômico e financeiro que foi encontrado ao assumirmos o governo do Estado do Tocantins, como hospitais públicos sucateados, professores e policiais civis em greve, aliado à crise que assolou o País, logicamente os aportes não foram efetivados, mesmo estando previstos nos orçamentos anuais, uma vez que foram necessários alguns contingenciamentos e remanejamentos.
Por tal razão, a Agência de Fomento acabou por não funcionar da maneira como havíamos planejado, não permitindo a concretização dos nossos projetos iniciais, tais como ser o grande financiador da atividade e desenvolvimento da piscicultura no lago de Palmas, em parceria com a Embrapa e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), ou mesmo a implantação de uma bacia leiteira no centro-norte do Estado, para beneficiar o leite e conseguir agregar a ele um valor inestimável.
Ainda assim, mesmo diante dessa limitação, redirecionamos os valores disponíveis e fizemos investimentos na indústria hoteleira de Palmas, como também, proporcionamos a renovação de mais de 50% da frota de taxi da capital e de Araguaína, por intermédio de um convênio com o Sindicato dos Taxistas do Estado do Tocantins (Sintax), uma vez que tivemos condições de oferecer juros competitivos.
O governador Marcelo Miranda (MDB) recebeu uma herança pesada dos governos anteriores, o que dificultou a gestão principalmente nos dois primeiros anos. Além disso, a crise econômica e financeira do País prejudicou as administrações regionais. O sr., na condição de emedebista integrante do governo e atento observador da cena política, como analisa esse cenário? O pior já passou?
Sem dúvidas, esses fatores, além de outros, atrapalharam demais a gestão. Contudo, o que deve ser ressaltado é o fato que conseguimos, após o segundo ano, colocar a cabeça para fora e, finalmente, respirar. Viramos um jogo absolutamente perdido. Recebemos uma herança de débitos e compromissos inadimplidos, fruto de uma irresponsabilidade inimaginável e “porra-louquices” (sic), inconcebíveis.
Em 2015, quando Marcelo Miranda assumiu o governo,Dilma Rousseff já havia escapado de um impeachment e outro batia à sua porta, o que gerou uma crise instalada em todos os setores produtivos do Brasil. Um cenário, portanto, totalmente contrário que conseguimos reverter ao final de três anos à frente do governo do Estado do Tocantins.
É necessário ressaltara que não podemos nos desenvolver à custa do endividamento, em que pese termos utilizado deste expediente em algumas oportunidades, mas sim patrocinar o nosso crescimento, através de recursos próprios. Temos uma enorme capacidade de endividamento, não há restrições quanto a isso, contudo não temos capacidade de pagamento. Não podemos ser irresponsáveis e contrair dívidas que jamais conseguiremos pagar.
Enfatizo que o custeio da máquina é caro, a folha de pagamento também, reiterando que pagamos uma folha de pagamento não adimplida pelo governo anterior.
E porque o governo não expõe essas conquistas? Está havendo falha de comunicação?
Não há como haver ações isoladas, tudo depende de planejamento na gestão de um governo. Vamos por partes: cadê as tendas do Hospital Geral de Palmas (HGPP)? Não se fala mais… Onde está a crise na educação? Também não se fala mais. E as greves? Também acabaram. E os atrasos salariais? Não existem. O governo está gastando milhões para divulgar isso? Não, a propaganda é muito cara e num governo sério não há espaço para exposições midiáticas desnecessárias.
Mas vamos expor agora, na próxima campanha eleitoral. O momento será aquele, quando diremos à população que acabamos com as tendas no HGPP, inauguramos mais 192 leitos e estamos finalizando outra etapa do referido hospital. Também reformamos o Hospital de Gurupi, reconstruímos rodovias, entre outras várias ações que mudaram a cara do Tocantins. Isso haverá de ser reconhecido pela população.
Há uma ligação sua muito grande com a cidade de Palmas, mesmo porque o sr. já disputou a eleição municipal, em 1996, com o Odir Rocha e Raul Filho. Qual é a sua avaliação acerca da atual administração municipal?
Como ser político que sou, não posso me abster de tecer opinião. Efetivamente, o atual gestor conseguiu terminar alguns projetos iniciados ainda na gestão do prefeito Raul Filho e avançou em alguns poucos pontos. Não avalio, portanto, negativamente como um todo, mas não posso deixar de reconhecer que é midiática e um tanto quanto fantasiosa. Muito “batom”, muitas luzes, enfeites, pinturas e no mais, apenas taxas e mais taxas.
Nesse contexto, o sr. acredita numa candidatura do prefeito Carlos Amastha ao governo estadual?
Sim, até porque ele é muito inconsequente. Ele não vai refluir, em que pese ter assumido a Prefeitura de Palmas há um ano, fazendo um compromisso com a população da capital, que haveria de exercer o mandato de quatro anos. Sem conclui-lo, e por consequência, sem cumprir suas promessas, já quer partir para outra empreitada.
A minha única dúvida é se ele tem coragem de ficar oito meses sem foro privilegiado. Ele corre o sério risco, face à enormidade de processos criminais, de ser preso em pouco tempo, caso os processos voltem para a primeira instância.
E quanto ao pré-candidato Ronaldo Dimas, qual o seu pensamento?
Não acredito que ele renuncie três anos de mandato à frente da Prefeitura de Araguaína. Na minha ótica, ele fez uma bela gestão no primeiro mandato e está muito bem neste segundo. Ele é bem avaliado, tem uma série de projetos bem encaminhados no governo federal, que já estão sendo pagos e que ainda serão quitados no decorrer de 2018, 2019 e 2020. Ele, certamente, vai terminar o seu mandato consagrado, mesmo porque é um homem digno e honrado. Num cenário em 2022, Dimas será um dos melhores nomes para a disputa do Palácio Araguaia.
Além disso, nesta eleição, ele pode lançar o filho dele candidato a deputado federal, mesmo porque o César Halum não concorrerá a este cargo e abre mais espaço na região norte, para esse pleito.
Efetivamente, o sr. é pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2018?
Não incondicionalmente, como fiz na última campanha. Filiado ao PV, à época, eu seria candidato em quaisquer circunstâncias, disputando com quem quer que fosse, coligados ou não. Havia uma série de fatores enfrentados por mim e pelo meu partido, à época, que eram grandes demais para serem transpostos.
Em 2018, já no PMDB, só vou para a disputa se eu obtiver do meu partido, dos meus candidatos a governador e senador, as garantias que disputa não será desigual, ou seja, que haverá estabelecimentos de critérios e limites.
Como será a distribuição e partilha do fundo eleitoral, já que o financiamento da campanha será feito pelo partido e não pelo candidato? Quero uma discussão ampla e aberta com todos os segmentos do partido e com os coligados que porventura vierem.
Esse debate é extremamente salutar, tanto para o processo, quanto para as candidaturas, quando definiremos, também, os territórios que cada um poderá avançar. Isso vai evitar privilégios, constrangimentos e injustiças, mesmo porque não é plausível que haja uma disputa tão desigual, entre iguais. Então, afirmo que só poderei entrar na disputa após essas tratativas.
Sua base para a busca de votos ainda é o sudeste do Estado do Tocantins?
Não necessariamente. Uma coisa é analisar o então norte de Goiás com 58 municípios e outra coisa é analisar o Estado do Tocantins, já consolidado, com 139 municípios. Naquela época, meu pai tinha votos em todos aqueles municípios de Porangatu para baixo até o Bico do Papagaio, como também, no nordeste de Goiás e hoje sudeste do Tocantins. Era um colégio eleitoral de proporções consideráveis e eu, naturalmente, herdei ao disputar a primeira eleição de deputado federal em 1988. Nas eleições posteriores, exceto naquela que concorri ao cargo de deputado estadual, sempre fui votado em todos os municípios tocantinenses, de acordo com os mapas eleitorais do TRE. Então, o peso do Sudeste ficou reduzido, até mesmo por sua baixa densidade eleitoral. Hoje, tenho mais votos na região centro-norte do Tocantins do que na região sudeste.
Em 2014, o sr. foi candidato a deputado federal, já pelo Partido Verde, contudo não foi eleito, mesmo obtendo 21.466 votos. A quais fatores atribui aquela derrota?
A ideia de estar no PV era agregar um segmento para a composição que se formava. O então deputado estadual Marcelo Lelis era pré-candidato a governador e percorreu todo o Estado do Tocantins. Ocorre que, a partir de um certo momento, PV e PMDB fizeram uma composição, quando o PV indicou Claudia Lelis para o cargo de vice-governadora na chapa encabeçada pelo Marcelo Miranda. Já havia passado o prazo de filiação e por estarmos coligados, continuei no PV.
Contudo, considero que a disputa foi ingrata e perversa. Disputei na mesma coligação votos com a esposa do governador e enquanto eu pedia votos para ele, ele pedia votos para ela. Também havia a candidatura do deputado Irajá Abreu e, enquanto eu pedia votos para a mãe dele – na condição de candidata ao Senado –, ela pedia votos para o filho dela. Também disputei, no mesmo grupo, votos com o ex-governador Gaguim, um “louco alucinado”, que gastou uma fortuna para se eleger, o que tornou a disputa desigual, mais uma vez. Por fim, havia ainda a candidatura do Junior Coimbra, deputado federal pelo PMDB, disputando a reeleição, no palanque adversário (Sandoval Cardoso), com o apoio declarado do esquema do Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara Federal, atualmente preso.
Enfim, em razão da briga pelo comando do PMDB com o Junior Coimbra, o objetivo era eleger candidatos do PMDB que não estivessem no esquema dele: Dulce Miranda, Josi Nunes e Gaguim. Naturalmente, eu filiado ao PV, sobrei.
E como o sr. avalia ou extrai de positivo dos mandatos de deputado federal, exercidos por quatro legislaturas seguidas de 1989 a 2002 e, posteriormente, assumindo o cargo, uma vez que era suplente, entre os anos de 2007 e 2008?
Esse último mandato, não pude exercê-lo com mais intensidade, contudo, os outros quatro, o fiz com dedicação absoluta, sendo considerado por duas vezes, inclusive, um dos 100 mais atuantes no Congresso Nacional. Presidi várias comissões e fui vice-líder do partido, atuando sempre com eficiência, visando cumprir meu papel de beneficiar a população tocantinense.
Na sua trajetória política, iniciada ainda em 1973 no antigo MDB, há passagens pelo PRN, PSDB e PV. A partir de julho de 2016, o sr. reingressou no PMDB, que agora voltou a ser MDB. Quais razões o levaram a perambular por outras siglas partidárias?
Na época do Fernando Collor, filiamos ao PRN de acordo com orientações da executiva nacional do partido, cujos mandatários eram Iris Rezende, Moisés Avelino e meu pai, José Freire. Foram situações ocasionadas pelas conjunturas políticas locais, que nos obrigaram a tomar alguns posicionamentos, mas sempre como uma força coadjuvante ao próprio PMDB, com exceção da minha filiação ao PSDB, que foi a única disputa que fiz contra os emedebistas, e acabei por perder em 2006.
Ocorre que em 2002, quando o Marcelo Miranda ainda estava filiado ao PFL, partido integrante do grupo denominado União do Tocantins, disputei a eleição com ele para governador, pelo PMDB, e perdi, após uma disputa muito dura.
Não caminhamos juntos em 2006, quando Marcelo havia rompido com Siqueira Campos e migrou para o PMDB e, disputando a reeleição, obviamente não havia espaço para mim. Em razão de várias sequelas da disputa anterior, saí do partido e fui para o PSDB, depois de um acerto político do então senador João Ribeiro. Assim como eu, uma ala do PMDB, inclusive o Moisés Avelino, apoiou o candidato Siqueira Campos naquela eleição e acabamos por perdê-la.
Após isso, o PV foi uma forma de voltar à luta para buscar um outro segmento, liderado pelo deputado Marcelo Lelis, candidato a prefeito da capital, à época. Hoje, estamos todos coligados no atual MDB.
Em razão de todos esses acontecimentos, fica provado às escâncaras que o MDB é mesmo um balaio de gatos e, por favor, não entenda isso no sentido pejorativo…
Mas é mesmo, é uma característica do partido. Desde a época que filiei ao MDB pela primeira vez, em 1973, já abrigávamos todas as correntes políticas contrárias ao regime militar e, por consequência, à Arena. O Movimento Democrático Brasileiro agregava e dava amparo, dentro do arcabouço legal, às legendas esquerdistas, como o PCdoB e segmentos que hoje estão dentro do PT, PDT, PSol, entre outros. Como não havia pluripartidarismo, todos os insatisfeitos estavam por lá.
Já na condição de deputado estadual, em junho de 2013, o sr. anunciou o rompimento definitivo com o governo Siqueira Campos (PSDB), uma vez que o considerou uma grande decepção. Por quais razões isso se deu?
Em virtude da absoluta falta de compromisso do Siqueira com aquilo que ele pregou durante a campanha e o modo como vinha conduzindo o governo, completamente desconectado. Siqueira em campanha é uma pessoa, Siqueira comandando o Estado é outra, eu diria até, uma figura intratável. São duas personalidades distintas. Não tem como relacionar com a pessoa dele, enquanto governador. O cidadão político morre no dia que ele toma posse como chefe do poder executivo estadual.
Face à minha experiência como deputado federal, ele me convidou para ser líder do governo na Assembleia Legislativa e eu aceitei. Contudo, não durou três meses. Pensamentos antagônicos, falta de conexão, além de outras questões, me fizeram romper a aliança e me afastar do Palácio Araguaia, à época.

Como o sr. resume o mandato de deputado estadual, exercido entre 2010 e 2014?
Foi uma experiência que não pretendo repetir. Não me trouxe um resultado satisfatório. A não ser por alguns projetos de lei, como acabar com sessões extras remuneradas, entre outros temas, o resultado final foi muito aquém da expectativa que eu tinha da Assembleia Legislativa. A atuação parlamentar estadual, como um todo, é muito acanhada e limitada. Enfim, em razão dessa experiência, não me sinto motivado a disputar novamente uma cadeira no parlamento estadual.
Em março de 2016, o sr. retornou às suas origens, o MDB, que ainda tinha o P. Como isso se deu?
Tranquilo, absolutamente previsível e natural essa volta. Sem quaisquer traumas, uma vez que tudo foi muito bem conversado com os companheiros do PV, fui recebido de braços abertos pelo meu partido de origem, MDB.
O sr. é oriundo de uma família com berço político que muito contribuiu para o desenvolvimento do então norte de Goiás, como também, com o já emancipado Estado do Tocantins. O envolvimento do seu pai, José dos Santos Freire, com a política lhe estimulou a trilhar os mesmos caminhos?
Quando eu nasci, meu pai já era deputado. Na minha infância e adolescência, nossas noites eram embaladas por conversas e reuniões políticas com as mais diversas pessoas, líderes regionais ou prefeitos. Eu vivia isso intensamente e logicamente tal fato influiu na minha opção pelos caminhos da política.
Meu pai teve vários mandatos de deputado estadual e federal entre 1955 e 1991, atuando, inclusive como constituinte, que acabou por criar o Estado do Tocantins. Ele também disputou com Siqueira Campos a primeira eleição para o governo do Estado. Não há, vivo ou morto, nenhum político em Goiás, até a presente data, que tenha em seu currículo a quantidade de mandatos eletivos que teve José Freire.
Em 1998, fui eleito deputado federal pelo Tocantins, para exercer o mandato tampão de dois anos. Ocorre que meu pai já era deputado federal por Goiás e por isso exercemos – de forma inédita e num caso único – o cargo na Câmara Federal, simultaneamente, cada qual por um Estado da Federação. Existem casos de pais e filhos exercerem mandatos simultaneamente na Câmara dos Deputados, mas não por entes federados diferentes.
A partir de 1991, quando seu pai encerrou o último mandato dele de deputado federal por Goiás, ele não disputou mais eleições pelo Tocantins, em que pese continuar envolvido nos movimentos e na política partidária. Por quê?
Creio que ele considerou que as contribuições que ele poderia dar ao Brasil, a Goiás e ao Tocantins já haviam sido dadas. Então ele se afastou, mesmo porque ele entendeu que eu poderia continuar o seu trabalho, na condição de deputado federal.