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Na sessão de quarta-feira, 27, o vereador Lúcio Campelo (PR) denunciou o aumento abusivo das despesas com a locação dos pardais de trânsito, passando de R$ 136 mil para R$ 1,3 milhão por mês e com isso trouxe novamente à baile o debate acerca dos gastos com o aluguel dos equipamentos de fiscalização eletrônica. “Está rasgando dinheiro essa cidade”, ironizou o parlamentar explicando que antes a gestão pagava mensalmente R$ 136 mil por 76 pontos de pardais. Atualmente, com uma média de 172 pontos fiscalizatórios, o município está pagando R$ 1,3 milhão, ou seja, a quantidade de pardais dobrou, mas a despesas com o aluguel dos equipamentos foi multiplicada dez vezes sem justificativas plausíveis.

Os parlamentares Emerson Coimbra (PMDB) e Milton Neris (PP) concordaram e ressaltaram que não justifica um gasto médio de R$ 15 milhões por ano com o aluguel dos pardais quando a arrecadação não ultrapassa R$ 5 milhões. Folha Filho (PTN), entretanto, lembrou a redução em mais de 50% dos acidentes com mortes no trânsito da capital graças à ampliação da fiscalização eletrônica.