Em denúncia, deputado classifica como “roubo e ladroagem” ações da Prefeitura de Palmas
08 agosto 2015 às 13h22

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No retorno do recesso parlamentar, o deputado Wanderlei Barbosa (SD) voltou a criticar o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). Munido de documentos, o parlamentar acusou o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, de superfaturamento na contratação de tendas e banheiros químicos.
“Achei incrível pagar por seis meses de uso de tendas de 9 metros quadrados e 36 banheiros químicos mais caro que o prédio da prefeitura”, especulou Barbosa, para quem o secretário municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade de Palmas, Cristian Zini, fez ofício pedindo para que o secretário Adir autorizasse locação de banheiros e tendas por quase R$ 1 milhão, com dispensa de licitação. “Isso aqui é roubo, é ladroagem; se fosse para comprar os banheiros e as tendas não gastariam R$ 200 mil, questionou o deputado ao acusar a gestão do prefeito Amastha de superfaturar quase todas as obras. “Quem está atolado até o pescoço é quem está praticando corrupção; agir na defesa do recurso público é uma obrigação nossa; não vou me calar; vou me defender na Justiça”, disse Barbosa.
Ele sugeriu aos vereadores da capital que abram uma CPI para investigar esses recursos da prefeitura e se comprometeu que vai levar a acusação ao conhecimento do MPE, pedindo o acompanhamento do órgão. O parlamentar afirmou que nenhuma obra da prefeitura de Palmas foi feita na fonte 00 (recursos provenientes dos impostos). “Todas foram fruto de convênio de maneira superfaturada com uso político e abuso de poder de vereadores”, acusou.