E tome pancadaria…
29 abril 2018 às 00h00
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Por fim, na quarta-feira, 25, foi a vez de dois antigos algozes dar um golpe de misericórdia. Durante a sessão realizada na Câmara Municipal de Palmas, os vereadores Milton Neris (PP) e Rogério Freitas (MDB) denunciaram o que chamam de calote da gestão do ex-prefeito Carlos Amastha. Segundo os parlamentares, a secretaria de infraestrutura não efetuou o pagamento de diversas faturas de 2017, à empresa responsável pela coleta de lixo, Valor Ambiental.
“É inaceitável uma prefeitura passar do exercício de 2017 para 2018, com dinheiro em caixa, e não pagar os fornecedores. Estou falando de contratos contínuos, empresa que realiza a coleta de lixo na nossa cidade. Já estamos caminhando para o mês de maio e até agora o município não pagou empresas que prestaram serviço no ano passado. Isso é calote. A sociedade vai ser prejudicada por que as empresas vão parar o serviço, os caminhões de lixo vão parar”, disse Milton Neris.
Ele ainda salientou que empresas que prestam serviço no Aterro Sanitário de Palmas também estão sem receber por serviços executados no ano passado. “Até agora as empresas que prestam serviço como a locação de máquinas ou produtos para manter o aterro sanitário estão sem receber faturas de outubro a dezembro. O resto a pagar do exercício de 2017 até agora não foi pago. E há faturas deste ano sendo pagas. Qual é o problema? Existem irregularidades, erros, falhas nesses processos? Por que não pagou? Quer ser governador dando calote no setor produtivo”, disparou.
Ao se pronunciar na tribuna, o vereador Rogério Freitas também investiu contra o ex-gestor: “O Amastha não me causa estranheza, sabemos o modus operandis do ex-prefeito de Palmas, que é malandro e caloteiro. A prefeita tem que desalojar a quadrilha que tem aí na prefeitura”. Freitas ainda salientou que os contratos contínuos devem ser medidos e pagos mensalmente, segundo o acórdão do Tribunal de Contas do Estado. “Iremos ao Ministério Público de Contas por que existe um calote em curso na cidade de Palmas. O que não se pode fazer é ter recurso assegurado no orçamento para fazer os pagamentos mensais e o dinheiro sumir para a campanha política de Carlos Amastha”, afirmou.