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Criada na semana que passou uma comissão especial de parlamentares, na Assembleia Legislativa, para intermediar um acordo entre Governo do Estado e professores, com vistas ao fim da greve da Educação. A definição ocorreu após ouvir as reinvindicações dos servidores durante audiência pública, no auditório da Assembleia Legislativa, na quinta-feira, 20
A comissão é composta por parlamentares e membros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintet). O debate reuniu professores da rede estadual de ensino de todo o Tocantins, diretores, o presidente do Sintet, José Roque, e 14 deputados que discursaram em apoio aos manifestantes. O secretário estadual da Educação não compareceu, mas mandou um representante, o superintendente de Tecnologia, Maurício Reis.

O Governo do Estado No entanto, apresentou no final da tarde de quinta-feira, 20, uma nova proposta para tentar finalizar a greve da categoria. O documento foi entregue oficialmente na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) pelos secretários de Estado da Educação, Adão Francisco de Oliveira e da Admi­nistração, Geferson Oliveira Barros.

A nova proposta reduz o prazo para pagamento das progressões de 2013 para cinco parcelas entre os meses de agosto e dezembro de 2015. Anteriormente, este valor, que soma mais de R$ 6,6 milhões, seria pago em seis parcelas.

Outra mudança trazida na nova proposta do Governo foi com relação ao passivo gerado quanto às progressões do ano de 2014, que gira em torno de R$ 15,6 milhões. Inicial­mente, com a proposta de iniciar o pagamento em janeiro de 2016, a nova tratativa prevê a antecipação da primeira parcela do pagamento para dezembro de 2015. Desta forma, mantidas as quatro parcelas do pagamento, o Governo propôs que este seja feito nos meses de dezembro/15, janeiro/16, fevereiro/16 e março/16.

A incorporação de 5.030 professores, referente ao ano de 2014, o que acarreta em um impacto de mais de R$ 4,2 milhões na folha de pagamento, será dividida em duas vezes, entre setembro e outubro de 2015, da mesma maneira como estava na proposta anterior. Outra proposta que ficou mantida foi com relação às progressões de 2015, que serão incorporadas e suas diferenças pagas nas folhas de agosto a dezembro de 2016.

O Sintet ficou de avaliar a proposta do Governo para, depois, colocá-la em votação na assembleia geral da categoria.