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Pelo menos três ações de impugnação do registro de candidatura tentam barrar a tentativa do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), de concorrer ao Senado. Ações foram propostas pelos advogados Vinicius Matos Tundelo, Nayara Santos da Silva e pelo ex-governador Mauro Carlesse (Agir), também candidato ao Senado

Os três pedidos apresentam a mesma justificativa. Denúncia de inelegibilidade, tendo em vista que suas prestações de contas consolidadas dos exercícios de 2013 e 2014 foram reprovadas pela Câmara de Vereadores de Palmas. Em sua defesa, o ex-prefeito garante que não deve nada a ninguém, nem para a Justiça, nem para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“O que aconteceu todo mundo sabe, a prefeita [Cínthia Ribeiro], por questões de revanche política, fez com que a sua base na Câmara votasse contra a prestação das minhas contas. Contas que vieram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, explica Amastha, enfatizando que quando as contas são rejeitadas pela Câmara, obrigatoriamente são enviadas ao Ministério Público para verificar quais são os crimes cometidos e oferecer denúncia contra o gestor.

“Depois de meses de análise o Ministério Público concluiu pelo arquivamento, por verificar que não houve nenhum dolo que justificasse uma ação. Disse claramente, isso é um julgamento político. Está claro, muito claro e pacificado pela Justiça que mesmo havendo uma rejeição, se não tiver dolo não gera inelegibilidade”, comenta o ex-prefeito, que segue a campanha confiante no deferimento do registro de sua candidatura.