Amastha e outros prefeitos se manifestam contra impeachment
19 dezembro 2015 às 11h12

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Caminhando na contramão da história, os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), de Palmas, Carlos Enrique Franco Amastha (PSB), de Macapá, Clécio Luís Vilhena Vieira (sem partido), de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e de Fortaleza, Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra (PDT) se reuniram no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff (PT) na última segunda-feira, 14, com propósito de entregar uma carta em que manifestam repúdio ao acolhimento do pedido de abertura de impeachment.
De acordo com a Prefeitura de Goiânia, a carta é assinada por Paulo Garcia e mais 15 prefeitos, e critica o que chama de “banalização do uso do dispositivo legal do impeachment”, afirmando que o processo “fragiliza as instituições e atenta contra a democracia”.
A formatação do documento foi feita por Paulo Garcia e por Eduardo Paes. Na semana passada, governadores de 15 Estados e mais do Distrito Federal fizeram um movimento semelhante e entregaram à presidente Dilma a chamada “Carta pela Legalidade”. Trata-se de um movimento político que não tem respaldo na realidade, posto que o instituto do impeachment está previsto na Constituição e não tem nada de ilegal.