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Chocolate Textura UFG Universidade de Leeds

Pesquisadores da Escola de Ciências dos Alimentos e Nutrição da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriram que a textura do chocolate, não apenas o sabor, é que torna o chocolate tão fascinante para as pessoas. Segundo os cientistas, por conta da gordura presente no alimento, o processo de mastigação do chocolate, no qual o objeto sólido se torna algo suave, é o motivo para ele ser tão apreciado. 

“A ciência da lubrificação fornece percepções sobre a comida que é realmente sentida dentro da boca. É possível usar esse conhecimento para criar alimentos com melhores sabores, texturas ou até benefícios para a saúde”, explicou Anwesha Sarkar, professora da Universidade de Leeds. “Se um chocolate tiver 5% ou 50% de gordura, ainda formará saliva e isso dará a sensação apreciada. Só que a localização dessa gordura na composição do chocolate é o que importa e isso é pouco pesquisado”, completou. 

Segundo Sarkar, a gordura precisa estar na camada externa do chocolate, o que permite a sensação apreciada quando o chocolate entra em contato com a língua e outras superfícies da boca. 

Com a descoberta, a indústria alimentícia poderá desenvolver outros alimentos que promovem a mesma sensação, só que mais saudáveis. “Nossas pesquisas podem possibilitar que as fabricantes façam um chocolate amargo com as mesmas características, mas com menos gordura”, destacou o pesquisador Siavash Soltanahmadi, participante do estudo. 

Alternativa goiana

Fundada em 2017, a startup Nutricandies, criada no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI-UFG), desenvolveu chocolates mais saudáveis, mas sem abrir mão do sabor. O produto ainda possui um baixo teor calórico (39 calorias por colher) e garante uma sensação de saciedade. 

O chocolate não possui açúcar, glúten e nem lactose em sua composição, além de não ter manteiga, o que reduz a quantidade de gordura. Fora que possui um alto teor de fibras alimentares, importante para contribuir para a saciedade.