SES-GO anuncia mutirão de cirurgias vasculares em Goiás

15 julho 2024 às 12h51

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) anunciou na manhã desta segunda-feira, 15, um mutirão para realizar mais de 1.200 cirurgias vasculares. As operações serão eletivas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de reduzir a lista de espera em Goiás. Ao todo, 4.453 pacientes aguardam para realizar os procedimentos no estado.
Segundo o secretário de Saúde, Rasível dos Reis, as cirurgias serão realizadas em sete hospitais da rede pública. Além do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), ainda vão realizar operações: Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), Hospital Estadual de Formosa (HEF) e a Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello (CSSM) de Morrinhos.
Reis acrescenta que o mutirão de procedimentos cirúrgicos continuará até o final deste ano, com o apoio do Governo estadual e de emenda do senador Jorge Kajuru (PSB). “Durante o ano passado, nós realizamos uma grande quantidade de cirurgias eletivas no estado. Agora, pretendemos reduzir nessa proporção a fila de cirurgias deste ano”, conta.
De acordo com SES-GO, os pacientes ainda não possuem datas definidas para realizarem as operações, o procedimento será selecionar os nomes por meio das listas de espera, com base nos critérios de priorização. Em seguida, eles vão passar por todos os exames necessários para a, incluído o risco cirúrgico. Após isso, as cirurgias serão marcadas.
Conforme o especialista em cirurgia vascular do HGG, Fabrício Rodrigues Santiago, os procedimentos serão minimamente invasivos em pacientes que precisam da operação. Ao mesmo tempo, fisioterapeutas e outros especialistas estarão disponíveis para eles. Além da equipe de médicos e cirurgiões vasculares, no pré-operatório e no pós-operatório.
“São pacientes que realmente precisam dessas cirurgias, não estão sendo realizados procedimentos por questões cosméticas. São pessoas com sintomas e que ficam com a qualidade de vida afetada, esses são os que vamos realmente operar”, afirma o médico.
Um desses pacientes que passará pelo procedimento cirúrgico será Vitor Hugo, jovem de 20 anos que tem uma dilatação na veia safena da perna. Uma situação que foi diagnosticado ainda quando era criança. Acompanhado de sua mãe, ele aguarda pelo procedimento na rede pública há dois anos.
“Isso foi algo que só me trouxe incômodo e com essa cirurgia, eu vou poder ter mais liberdade em minhas atividades cotidianas. Por exemplo, eu vou poder jogar futebol sem ter nenhuma preocupação, sem medo de machucar ou piorar”, relata o jovem, antes de passar pela consulta pré-operatória.
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