A Dinamarca é o maior exportador de amostras de esperma da Europa, em grande parte devido à popularidade dos procedimentos de inseminação artificial e fertilização in vitro no continente. Empresas do setor, incluindo a Cryos International – considerada o maior banco de esperma do mundo, estão agora buscando novos compradores, incluindo no Brasil.

Recentemente, a Cryos lançou uma versão em português do seu site e contratou funcionários especializados na América Latina. Lasse Haldrup, um estudante de 23 anos que vive em Aarhus, Dinamarca, é doador de esperma em um banco de sêmen local e ganha em média € 450 por mês (cerca de R$ 2.500) por fazer três doações por semana. Haldrup vê sua atividade como uma oportunidade de ajudar casais que desejam ter filhos e ao mesmo tempo ganhar dinheiro.

Na Europa, é comum que as doações de esperma sejam remuneradas e que as famílias possam escolher o doador, mesmo que ele seja estrangeiro. Além disso, os doadores podem optar por ser anônimos ou permitir que seus filhos biológicos os procurem quando atingirem a maioridade, aos 18 anos. Na Dinamarca, os clientes podem navegar por catálogos digitais com fotos e filtrar os perfis por atributos físicos ou profissão, semelhante a sites de namoro.