Câncer de mama é a principal causa de morte pela doença em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesse cenário, a informação é essencial para auxiliar nas medidas preventivas, no diagnóstico precoce e na adesão ao tratamento. Isso, segundo médicos, aumenta as chances de cura e sobrevida, resultando a melhoria e qualidade de vida dos pacientes.

A oncologista Maria Cristina Figueroa Magalhães explica o que é mito ou verdade sobre o câncer de mama. Ela responde questões básicas como: se o câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar? Amamentar pode proteger contra o câncer de mama? Quem faz o auto-exame não precisa de mamografia?

Segundo a médica, é mito que pessoas com histórico familiar apresentarem maior risco em desenvolver a doença, sendo a prevenção como o melhor remédio. Conforme estudos do INCA, apenas 5% dos casos estão relacionados a fatores hereditários.

No caso da amamentação, Magalhães aponta evidências de que quanto mais prolongado for o período de aleitamento maior é a proteção. A amamentação reduz o número de ciclos menstruais e, consequentemente, da exposição a certos hormônios femininos que podem estar associados ao surgimento de tumores, como é o caso do estrógeno.

Só o auto-exame não é recomendado, sendo necessário a mamografia para identificar a doença. Pois, o chamado “caroço” não é o único sintoma do câncer de mama. Uma vez que há alguns nódulos não palpáveis que só podem ser detectados por meio de exames.

Outro mito é que o uso de desodorante pode causar câncer de mama. O que pode acontecer com o uso deles são alergias e irritações. Isso porque, o câncer se origina da mutação do DNA celular herdado ou adquirido por fatores ambientais.

Fator de prevenção é a prática de atividades físicas. A oncologista salienta que exercícios físicos proporcionam benefícios à saúde em geral e ajudam a prevenir uma série de problemas crônicos e agudos. Ela indica que a obesidade e o sedentarismo aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de mama