O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem investido significativamente na ampliação e modernização do atendimento especializado à população, com foco em regionalização e acesso humanizado. Desde 2022, seis policlínicas foram inauguradas em diferentes regiões do estado — Formosa, Goianésia, Goiás, Posse, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos — oferecendo mais de 20 especialidades médicas, além de exames e procedimentos complexos, como hemodiálise, endoscopia e ressonância magnética.

 Até julho de 2025, essas unidades já contabilizaram mais de 2,1 milhões de atendimentos, reforçando seu papel central na rede estadual de saúde.

A estratégia do governo vai além da oferta de serviços médicos: busca integrar a atenção primária à hospitalar, garantindo que os pacientes recebam cuidados na complexidade adequada e evitando a sobrecarga dos hospitais. Cada unidade atende dezenas de municípios, proporcionando maior proximidade, conforto e agilidade no tratamento, especialmente para aqueles que, anteriormente, precisavam se deslocar por longas distâncias. O modelo também apoia os profissionais de saúde locais, fortalecendo a capacidade de atendimento nos municípios menores.

O compromisso com a expansão da rede é contínuo. A SES já investe na construção da sétima policlínica, em Mozarlândia, com entrega prevista para 2026, e estuda novas unidades em Mineiros e Campos Belos. Além de ampliar a cobertura, essas iniciativas visam garantir atendimento de média complexidade e alta qualidade em todas as regiões, promovendo prevenção, diagnóstico precoce e maior autonomia aos pacientes, consolidando as policlínicas como um pilar estratégico do sistema de saúde estadual.

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Policlínica de São Luís de Montes Belos | Foto: Zilda Ribeiro

Modelo busca garantir atendimento especializado sem sobrecarregar hospitais

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível dos Reis Santos Júnior, detalhou o funcionamento das seis policlínicas regionais que atendem em diferentes regiões do estado, ressaltando os investimentos realizados, o alcance dos serviços e os projetos de expansão da rede.

Segundo o secretário, as unidades começaram a operar em 2022. “Estão funcionando desde 2022. Foram inauguradas ao longo daquele ano, com investimento em torno de R$ 122.844.482,02 milhões na construção dessas policlínicas. Hoje, temos seis em funcionamento: em Posse, Formosa, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos e na cidade de Goiás.”

As policlínicas oferecem mais de 20 especialidades médicas, além de exames e serviços como hemodiálise, endoscopia, colonoscopia, exames de imagem e laboratoriais. “De 2022 até julho de 2025, já realizamos mais de 2 milhões e 141 mil atendimentos. O volume é bastante alto e a procura é muito elevada”, explica Rasível Santos.

Rasível Santos enfatizou que cada policlínica cobre dezenas de cidades. “A unidade de Goiás, no Rio Vermelho, atende mais de 70 municípios. Em Posse, são cerca de 24 municípios da região Nordeste, dividindo a demanda com Formosa”, exemplificou.

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Rasível Santos – secretário de saúde | Foto: Iron Braz

Custos e gestão

O funcionamento das policlínicas é feito em parceria com Organizações Sociais (OSs). “Temos termos de colaboração, nos quais definimos os serviços a serem ofertados. As OSs contratam profissionais de saúde e organizam a estrutura”, detalhou o secretário de saúde.

De acordo com Rasível Santos, o custeio varia conforme a unidade. “Cada policlínica custa de R$ 2,2 milhões a R$ 3 milhões por mês. A de Posse, que tem ressonância magnética, é a mais cara. Somando todas, o custo mensal chega a R$ 16 milhões.”

O secretário adiantou que, dado o sucesso das unidades, novas unidades estão previstas. “Estamos construindo a sétima policlínica, em Mozarlândia. Há também proposta para implantação em Mineiros, dentro do PAC, e em Campos Belos. Com isso, totalizaríamos nove policlínicas no estado.”

Rasível Santos destacou que o modelo busca garantir atendimento especializado sem sobrecarregar hospitais. “As policlínicas oferecem atendimento especializado e realizam a propedêutica dos pacientes — ou seja, a abordagem sistemática e preparatória para compreender o estado de saúde do indivíduo, além de serviços como hemodiálise. Elas integram toda a linha de cuidado, conectando a atenção primária à hospitalar. Dessa forma, garantem que o paciente receba o tratamento na complexidade adequada, prevenindo o agravamento do quadro e a necessidade de internação.”

Esse formato, segundo o secretário, gera economia e melhora a qualidade da saúde. “Chamamos isso de economia alocativa: evitar que o paciente agrave significa menos gastos com recuperação e mais investimento em prevenção, promoção da saúde e autocuidado orientado.”

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Policlínica de Goianésia | Foto: Iron Braz

Atenção às mulheres e doenças crônicas

As policlínicas também oferecem serviços voltados às mulheres. “Temos mastologia, ginecologia, obstetrícia de alto risco, ultrassonografia, mamografia e biópsia de mama. Isso permite diagnóstico precoce, inclusive do câncer de mama”, destacou Rasível santos.

Sobre a classificação dos serviços, Rasível esclareceu: “As policlínicas trabalham com atendimento ambulatorial especializado e de média complexidade. Exames como tomografia e até ressonância magnética estão disponíveis, mas alta complexidade é feita nos hospitais”, informou o secretário.

Rasível Santos afirmou que o acesso da população em geral é feito por meio da regulação. “O paciente passa primeiro pela atenção primária. Quando precisa de consulta especializada, o município solicita a vaga na regulação estadual. A central de regulação faz o agendamento e o paciente é encaminhado à policlínica.”

As policlínicas também atuam como suporte aos médicos dos municípios, ressalta o secretário. “O ideal é que o especialista oriente e o paciente volte a ser acompanhado na atenção primária. Isso fortalece o médico da família e capacita os profissionais locais, especialmente em municípios pequenos. Mais de 80% dos municípios goianos têm menos de 10 mil habitantes.”

O secretário destacou ainda a qualidade da infraestrutura. “As pessoas não acreditam que estão sendo atendidas pelo SUS. A estrutura física e a organização são de altíssimo nível.”

Outro ponto citado pelo secretário foi a entrega de medicamentos de alto custo gratuitamente.
“Temos unidades do CEMAC dentro das policlínicas. Agora, o paciente não precisa se deslocar até Goiânia para retirar seu medicamento. Pelo portal Expresso e pelo Canal Saúde, ele solicita, acompanha e só vai até a unidade quando o remédio já estiver disponível.”

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Tomógrafo, apareçho que faz tomografia | Foto: Iron Braz

Desafogo da capital

Rasível Santos lembrou que a regionalização permitiu reduzir a sobrecarga em Goiânia. “Antes do governador Ronaldo Caiado, em Goiás, só havia leitos de UTI públicos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Hoje temos UTIs em mais de 26 municípios, como Itumbiara, São Luís de Montes Belos, Jaraguá, Uruaçu, Águas Lindas, Luziânia, Formosa e Trindade. Isso evita que pacientes do interior precisem se deslocar para a capital.”

Rasível Santos acrescentou que essa estratégia foi fundamental em momentos críticos e, as policlínicas, tem papel fundamental.  “Na transição recente da prefeitura de Goiânia, a capital chegou a não dar resposta nem para os goianienses. Se não fosse a rede regionalizada, teria sido uma tragédia”, disse.

Nova etapa: urgência e emergência

O secretário anunciou um novo investimento para melhorar o atendimento em saúde à população goiana. “Estamos montando a primeira rede regionalizada de urgência e emergência na macrorregião Centro-Norte. O SAMU será gerido por consórcio intermunicipal, com regulação única integrada à central de leitos. Será uma revolução na organização do sistema.”

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Aparelhos de última geração | Foto: Iron Braz

Como funciona a regulação de vagas nas policlínicas

O subsecretário de Políticas e Ações de Saúde, Luciano de Moura Carvalho, detalhou como funciona a regulação de vagas para consultas e exames nas policlínicas de Goiás. Segundo ele, o processo começa na atenção básica.

“O paciente hoje dá entrada em uma unidade de atenção básica e, a partir do atendimento na atenção primária, se houver necessidade de um atendimento especializado, o médico da atenção básica faz o encaminhamento para a consulta ou exame especializado.”

Luciano de Moura destacou que o sistema de regulação leva em conta a prioridade do paciente. “Se o paciente é idoso ou criança, ele entra numa lista de prioridades. Se a condição clínica estiver mais agravada, também entra numa lista de prioridade. A partir daí, ocorre o agendamento para a policlínica mais próxima da residência do cidadão.”

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Luciano de Moura – Subsecretário de saúde | Foto: Acervo pessoal

O subsecretário ressaltou ainda que o sistema de regulação é configurado para atender pacientes dentro da macrorregião de cada policlínica. “Algumas macrorregiões têm duas policlínicas e outras uma. O paciente não é transferido para outra macrorregião; ele é atendido na policlínica de referência da sua região”, explicou.

Sobre o agendamento, Luciano de Moura afirmou que o paciente pode ser informado pela Secretaria Municipal de Saúde ou consultar diretamente no site. “A partir de agora, ele também vai receber uma mensagem no celular para confirmar o agendamento. Isso vale para exames, que seguem o mesmo caminho pela atenção básica”, disse.

O subsecretário explicou como funcionam as interconsultas dentro das policlínicas. “Todos os especialistas já estão lá. Quando o paciente precisa de outro especialista, o próprio médico faz o encaminhamento interno. Se houver disponibilidade de agenda e do exame dentro da própria policlínica, o paciente pode realizar no mesmo dia e sair com tudo resolvido”, afirmou.

Quanto ao tempo de espera, Luciano de Moura destacou que varia conforme a especialidade. “Algumas consultas podem acontecer no mesmo dia, como quando um cirurgião encaminha para um cardiologista. Em média, o tempo de espera é de três meses, mas algumas especialidades, como neurocirurgia pediátrica, têm maior restrição devido à escassez de profissionais.”

Ele detalhou ainda como o paciente pode acompanhar sua regulação. “Ele pode acessar o site da Secretaria de Saúde, na aba de regulação, fila de regulação, e inserir o CPF. Lá aparecerão a data, a policlínica e a especialidade. Alguns municípios também avisam por telefone e, em cerca de 30 dias, começaremos a enviar mensagens de texto para confirmação das consultas”, afirmou.

Luciano enfatizou que o serviço é totalmente gratuito. “É um serviço 100% SUS, financiado pelo governo do Estado de Goiás. Não há financiamento federal ou de outra forma para as policlínicas. Todo o atendimento está sendo custeado pelo Estado”, enfatizou.

Luciano de Moura reforçou a importância da confirmação das consultas. “É importante que o paciente confira seu agendamento no site e confirme a consulta para que as vagas sejam melhor aproveitadas. O sistema agenda automaticamente, mas caso o paciente não compareça, a vaga é liberada para outro usuário”, lembrou o subsecretário.

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Sala de hemodiálise | Foto: Débora Alves

Gestão especializada das policlínicas no estado

A SES esclareceu que todos os ajustes de gestão das policlínicas estaduais são realizados por meio de Chamamentos Públicos, sem a celebração de contratos emergenciais. Atualmente, seis unidades estão em funcionamento, com custeio mensal variando entre R$ 1,96 milhão e R$ 3,06 milhões:

  • Quirinópolis (IPGSE): R$ 2.327.041,25
  • Formosa (IMED): R$ 2.401.345,13
  • Posse (IMED): R$ 3.069.301,80
  • Goianésia (FUNEV): R$ 2.280.862,07
  • São Luís de Montes Belos (FUNEV): R$ 1.966.844,75
  • Goiás (AGIR): R$ 2.677.633,67

Especialidades e atendimento

Cada policlínica possui perfil ambulatorial e atua na Atenção Secundária, oferecendo consultas médicas, exames, procedimentos ambulatoriais e serviços multiprofissionais, incluindo terapias substitutivas, como hemodiálise. O acesso é regulado pelo Complexo Regulador Estadual (CRE).

  • Posse: A unidade realiza atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com foco em alta resolutividade, oferecendo especialidades como cardiologia, clínica geral, dermatologia, endocrinologia, ginecologia/obstetrícia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia, psiquiatria, entre outras. Serviços de psicologia, nutrição, fisioterapia, odontologia e serviço social também estão disponíveis.
  • Goianésia: Com Certificação ONA Nível 1, a unidade oferece consultas médicas, exames, procedimentos clínicos e cirúrgicos ambulatoriais, além de atendimento multiprofissional. As especialidades incluem clínica geral, ortopedia, dermatologia, pediatria de alto risco, neurologia, ginecologia, cardiologia, nefrologia, mastologia, psiquiatria, entre outras, com suporte em enfermagem, fisioterapia, nutrição e fonoaudiologia.
  • Quirinópolis: Classificada como Unidade de Atenção Ambulatorial Especializada (AAE), realiza procedimentos ambulatoriais e diagnósticos de média e alta complexidade, atendendo de forma referenciada e regulada. Entre as especialidades estão clínica geral, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, ginecologia/obstetrícia, nefrologia, ortopedia, neurologia, psiquiatria, psicologia, fisioterapia, nutrição e serviço social.
  • Formosa: Unidade ambulatorial de alta resolutividade, apta a realizar procedimentos de média complexidade, consultas especializadas, cirurgias ambulatoriais e serviços de apoio diagnóstico. Oferece especialidades como cardiologia, clínica geral, dermatologia, pediatria, ginecologia, endocrinologia, neurologia, ortopedia, nefrologia, psiquiatria, além de fisioterapia, psicologia, nutrição e serviço social.
  • Goiás: Voltada para atender 72 municípios de quatro regiões de saúde, a unidade realiza consultas e procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade, integrando atendimento interdisciplinar com foco no autocuidado e prevenção de doenças crônicas. Especialidades incluem cardiologia, clínica geral, ortopedia, nefrologia, ginecologia/obstetrícia, neurologia, psiquiatria, serviço social, fisioterapia, nutrição e terapia ocupacional.
  • São Luís de Montes Belos: A unidade regionalizada oferece atendimento de alta resolutividade, incluindo consultas especializadas, procedimentos clínicos e cirúrgicos ambulatoriais, exames diagnósticos e terapias multiprofissionais. Abrange especialidades como clínica geral, cardiologia, nefrologia, pediatria de alto risco, ortopedia, psiquiatria, fisioterapia, nutrição, psicologia e serviço social.
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Sala de recepção | Foto: Zilda Ribeiro

Pacientes destacam atendimento humanizado nas Policlínicas

Pacientes da Policlínica da Região Nordeste II, em Posse, relatam como o atendimento especializado melhorou sua qualidade de vida e proporcionou mais autonomia no dia a dia.

Juliene Pereira Barbosa, 39 anos, trabalhadora do lar e moradora de Formosa, contou que iniciou o tratamento com hemodiálise na unidade e hoje realiza diálise peritoneal em casa.

“Eu comecei com a hemodiálise na Policlínica de Posse, e atualmente estou fazendo diálise peritoneal em casa há quase três meses. Eu confesso que esse início tem sido surpreendente em todos os sentidos. É uma experiência única, pela qual estou muito feliz, muito grata pelos resultados e pela praticidade que a diálise peritoneal tem me proporcionado”, afirmou Juliene.

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Juliene Pereira Barbosa em atendimento | Foto: Débora Alves

Segundo ela, a equipe da policlínica tem sido essencial em todo o processo: “Todas as equipes da Policlínica de Posse estão sempre atentas, procurando nos oferecer o melhor. Hoje consigo perceber uma diferença muito significativa na minha qualidade de vida. Tenho mais ânimo, mais flexibilidade para organizar a minha rotina. Sou muito grata por toda a equipe, pelo suporte diário. Desde o treinamento até hoje, eles se propõem a dar o melhor para que nós, pacientes, possamos nos sentir acolhidos e bem cuidados, com acompanhamento constante.”

Para Nilva Pereira da Silva Rodrigues, 47 anos, moradora de Posse, fazer o tratamento na própria cidade trouxe mais conforto e segurança.

“Antes, eu fazia hemodiálise em outras cidades, e o deslocamento era muito cansativo. Eu tinha que sair daqui às duas e meia da manhã, e a viagem longa tomava bastante do meu tempo e me deixava ainda mais desgastada. Agora, realizando o tratamento na minha própria cidade, minha qualidade de vida melhorou bastante. Tenho mais conforto, menos estresse com transporte e consigo descansar melhor após as sessões. Também ganhei mais tempo para cuidar de mim e estar com minha família”, explicou Nilva.

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Nilva Pereira da Silva Rodrigues em atendimento | Foto: Débora Alves

Ela elogiou o acolhimento da equipe: “Estar mais perto de casa trouxe conforto, segurança e bem-estar no meu dia a dia. Eu não tenho nem palavra para agradecer por tanto apoio e generosidade que recebemos. Eles são ótimos, sempre atenciosos, cuidadosos, se preocupam de verdade com todos nós, pacientes. O acolhimento que recebo me deixa mais tranquila, o que faz toda a diferença nas minhas sessões. São todos nota mil. Agradeço a todos os profissionais de saúde por cada palavra de apoio e dedicação.”

Katia Aguiar da Silva, 32 anos, confeiteira, compartilhou sua experiência na Policlínica de São Luís de Montes Belos, destacando o atendimento humanizado e o impacto positivo em sua vida.

“A minha experiência com a policlínica foi um divisor de águas na minha vida. Quem enfrenta ansiedade e depressão muitas vezes encontra abandono e desrespeito, mas na policlínica encontrei um ambiente acolhedor, um refúgio para quem está pedindo ajuda.”

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Nilva Pereira da Silva Rodrigues: “Que a policlínica continue trazendo bons resultados ” | Foto: Acervo pessoal

Katia Aguiar ressaltou a importância do suporte recebido desde a recepção até o atendimento médico. “Sou muito agradecida porque lá a gente sente que o ambiente abraça a gente e a nossa causa. Fazer terapia é um desafio, e quando encontramos auxílio de forma humanizada, o tratamento se torna mais leve. Tenho plena certeza de que, no dia da consulta, serei acolhida, respeitada e ouvida.”

Katia Aguiar destacou a equipe multidisciplinar da unidade. “A equipe faz toda a diferença. O respeito e o zelo de cada profissional nos dão forças para seguir em frente. Quero expressar minha gratidão à enfermeira, à assistente social e às recepcionistas, que acolhem de braços abertos. Lá encontramos refrigério para continuar a caminhada.”

Segundo a paciente, o atendimento tem resultados significativos tanto na saúde emocional quanto física. “Minha experiência tem me ensinado a caminhar, a ter vontade de viver e seguir adiante. Que a policlínica continue trazendo bons resultados para todos que precisam ser acolhidos.”

Kênia Maria de Faria, 51 anos, aposentada, compartilhou sua experiência no tratamento contra a depressão na Policlínica de Goianésia. Segundo ela, a busca por ajuda surgiu em um momento crítico de sua vida.

“Em janeiro deste ano, eu estava muito mal, já tinha tido tentativa de suicídio e continuava com pensamento suicida. Nada saía da minha cabeça, só queria morrer. Vendo o sofrimento dos meus filhos, resolvi procurar ajuda”, relatou Kênia Maria.

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Kênia Maria de Faria: “Meus parabéns à Policlínica Goianésia” | Foto: Acervo pessoal

Ela destacou a importância do atendimento humanizado recebido na unidade. “Cheguei lá e contei meu caso à Luciana, que trabalha no turno matutino e noturno. Ela imediatamente se dispôs a me ajudar, ligou para a Secretaria da Saúde e organizou meu cadastro na policlínica. Três dias depois eu já estava consultando com o psiquiatra Dr. Ricardo, que foi um anjo na minha vida, e fui encaminhada para a psicóloga Dra. Vanessa, outro anjo na minha vida”, disse.

Kênia Maria ressaltou o cuidado da equipe e a diferença que fez em seu tratamento. “Eles transmitem paz e sabem orientar sobre o que devemos ou não fazer, o que faz bem e o que faz mal. Hoje, depois de mais de 20 anos usando medicamentos, não tomo nenhum, graças a Deus. Também fui atendida por nutricionista, endocrinologista e cardiologista, todos excelentes”, afirmou.

Kênia Maria elogiando a estrutura da unidade. “Meus parabéns à Policlínica Goianésia. O tratamento aqui é diferenciado. Já passei por muitos hospitais, mas aqui fizeram a diferença no meu cuidado.”

Paulla Sahara Silva Bueno, 32 anos, farmacêutica, relatou sua experiência positiva na Policlínica de São Luís de Montes Belos. Ela destacou a atenção da equipe médica.

“Passei por um atendimento com o Dr. Anderson devido a cansaço e estresse mental. Ele foi extremamente atencioso, primeiro me perguntou sobre meus sintomas, rotina e hábitos, e depois explicou detalhadamente, de forma clara e acessível, como a atividade física poderia ajudar a aliviar meu cansaço mental”, disse Paulla.

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Paulla Sahara Silva Bueno: “Minha vida mudou” | Foto: Acervo pessoal

A farmacêutica contou que o médico realizou uma avaliação completa, incluindo testes de reflexo, e sugeriu a prática de exercícios antes de indicar qualquer medicação. “Ele me passou uma tomografia apenas para precaução, mas disse que a atividade física seria suficiente para melhorar meus sintomas. Segui a orientação, comecei a ir à academia e, graças a Deus, não sinto mais cansaço mental, esquecimento ou falta de sono. Minha vida mudou.”

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