Mapa político: os pré-candidatos a prefeito no Sudeste de Goiás
28 julho 2019 às 00h00

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Em Goiás, partidos e grupos políticos articulam para lançar nomes competitivos para 2020. Desde a vitória de Ronaldo Caiado (DEM) no pleito passado, as agremiações partidárias se reordenam no Estado com objetivo de chegarem fortes para a disputa.
A conquista das prefeituras nos principais municípios – leia-se aqueles que possuem colégios eleitorais numerosos – tem o poder de fortalecer pretendentes ao Palácio das Esmeraldas em 2022. PSDB e MDB, sempre protagonistas no Estado, têm a seu favor a capilaridade. O DEM, por sua vez, carrega a chance de aumentar o poder de fogo da sigla no interior pela força do governo estadual atuando em seu favor.
Com objetivo esclarecer essa movimentação e dar suporte para que o (e)leitor reúna novos elementos para decidir seu voto , o Jornal Opção iniciou em julho uma série de reportagens especiais. Vamos mostrar a situação política das cidades, em todas as regiões do Estado.
Em 7 de julho, foi a vez da Região Sudoeste de Goiás conhecer melhor seus pretensos pré-candidatos. No dia 21/7, apresentamos os nomes que podem figurar na disputa pela prefeitura de Goiânia, com seus respectivos projetos.
Esta semana é a vez dos cidadãos do Sudeste do Estado conhecerem melhor os políticos – e os novatos – que pretendem governar suas cidades. Dezenove municípios compõem a região, conforme parâmetros do Instituto Mauro Borges, do Governo de Goiás: Anhanguera, Campo Alegre de Goiás, Catalão, Corumbaíba, Cumari, Davinópolis, Gameleira, Goiandira, Ipameri, Nova Aurora, Orizona, Ouvidor, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz de Goiás, Silvânia, Três Ranchos, Urutaí e Vianópolis.
O PSDB, maior partido de Goiás, comanda 75 prefeituras em todo o Estado. Entre os 19 municípios do Sudeste goiano, cinco são administrados por gestores tucanos, quatro por prefeitos filiados ao MDB, quatro são do PP. Já PR, PDT, PRTB, PSD, PT e DEM têm um município cada.
Catalão

Considerada a “capital” do Sudeste – é a quinta economia do Estado -, Catalão assiste há décadas a polarização entre o prefeito Adib Elias (sem partido) e o ex-prefeito Jardel Sebba (PSDB). As disputas eleitorais são tão acintosas como um Vila x Goiás. Valendo título. Adib está no terceiro mandato e chegou emplacar um sucessor – Velomar Rios, em 2008. Jardel Sebba comandou o município de 2013 a 2016.
O município tem pouco mais de 106 mil habitantes e respira política. A impressão é que os palanques em Catalão são de “alvenaria” por se estendem ao pós-eleição. Parte dos cidadãos que são de fora da cidade – estudantes da UFG, trabalhadores das mineradoras, da Mitsubishi e John Deere – estranham o acirramento. Assustam-se quando estão no salão de cabeleireiros e, ao invés das amenidades costumeiras, o assunto predominante é… política. Há casos extremos na cidade de famílias divididas literalmente por conta de desavenças políticas e sequer conversam entre si.
Além de Adib, podem participar da batalha César José Ferreira (PSD), Elder Galdino (MDB), Giovani Cortopassi (PDT), Gustavo Sebba (PSDB), Helson Barbosa ‘Caçula’ (MDB), Luciano Tampa (PP) e Marcelo Mendonça (Rede).
Adib Elias (sem partido)

Adib Elias vai para a reeleição. A aposta de quem planeja enfrentá-lo é que os eleitores estejam, finalmente, cansados das brigas partidárias e que o desejo de mudança paute a escolha do administrador que vai comandar a cidade a partir de 2021.
Os adversários do prefeito dizem estar animados com a dificuldade dele em reafirmar o estigma de “tocador de obras”, característica que conquistou o coração dos eleitores em eleições passadas, mas que não conseguiu imprimir nestes pouco mais de 2 anos e meio de mandato.
Em entrevista ao Jornal Opção, em maio último, o gestor justificou que a arrecadação de Catalão proveniente do ICMS e do FPM caiu 40%. “Minha gestão está recebendo menos recursos do que o que o ex-prefeito Jardel Sebba recebia na sua gestão”, frisou.
Adib afirmou que uma política de austeridade, que inclui uma cobrança mais ostensiva de contribuintes devedores, tem auxiliado o caixa da prefeitura para realização de obras. As obras de canalização do Rio Pirapitinga e a recém-iniciada do Arco Viário, que promete desviar os veículos pesados da área urbana, devem estrelar os comerciais da propaganda eleitoral do prefeito.
Expulso do MDB em fevereiro último, Adib deve levar para onde for a maioria dos companheiros, já que parte deles tem cargos na administração – e o seguiriam mesmo sem vínculo empregatício com a prefeitura. Símbolo maior do emedebismo na região Sudeste de Goiás, quem diria, deve enfrentar em 2020 um candidato do MDB, Elder Galdino, irmão do prefeito da vizinha Ouvidor, Onofre Galdino. Uma união improvável pode surpreender os catalanos, a partir de uma chapa MDB-PSDB, com Elder e Gustavo Sebba.
Um ex-aliado de Adib falou à reportagem que, se os adversários do prefeito se unirem em, no máximo, duas chapas de oposição, esses têm grande chance de derrotá-lo. Caso contrário, explica, o prefeito leva fácil a eleição. Na avaliação da fonte, apesar de a cidade estar limpa e bem cuidada, as áreas da Saúde e Educação, foco das críticas de Adib a Jardel no pleito passado, “retrocederam”, sublinhou. Na avaliação do ex-aliado, o discurso da eleição passada – “Catalão foi destruída e precisa ser reconstruída” – não se concretizou, considerando que Adib ainda não realizou intervenções significativas na cidade, em sua avaliação.
O Jornal Opção teve acesso a uma pesquisa quantitativa realizada este mês, em Catalão, por um dos principais institutos goianos. De acordo com o levantamento, Adib Elias, mesmo com os problemas enfrentados por sua administração, tem pouco mais da metade da preferência dos eleitores na modalidade “estimulada”, ou seja, quando foi apresentada uma cartela com seu nome e de alguns postulantes, que apresentamos a seguir.
Gustavo Sebba (PSDB)

O deputado estadual Gustavo Sebba aos poucos vai absorvendo o capital político do pai, Jardel Sebba. É certo que Jardel atua nos bastidores, com a força que lhe é peculiar. Seu grupo político pode abençoar Gustavo para encabeçar uma chapa de oposição. O parlamentar já declarou que está a postos para a batalha. Médico como o pai, tucano, em entrevista no dia 17/7 ao Jornal Opção, revelou que entre outras motivações para participar da corrida ao Palácio Pirapitinga, sede do governo municipal, está a necessidade do município em melhorar nas áreas da Educação, moradia, social e, sobretudo, na Saúde. “Colocar agentes e posto de saúde para fazer o atendimento primário, a UPA no secundário e a Santa Casa nos casos mais graves. Otimizar todo o sistema”, aponta Gustavo.
Outros políticos que andavam com Jardel também estão animados para entrar no jogo, agora com discurso de independência ao líder tucano. É o caso dos ex-secretários da gestão de Jardel, Luciano Tampa (PP) e César José Ferreira (PSD).
Luciano Tampa (PP)

Empresário, Luciano Tampa pode encarar o termômetro das urnas pela segunda vez. Foi candidato a vice-prefeito na chapa de Jardel Sebba, em 2016, pleito vencido por Adib. Comandou a Secretaria de Esportes e, no comando de sua Pasta, instalou mais de uma dezena de academias ao ar livre, revitalizou do Clube do Povo e implantou na cidade um programa gratuito de prática de esportes com mais de 20 modalidades.
Em seu lastro, o ex-secretário possui os líderes de sua legenda, o senador Vanderlan Cardoso e Alexandre Baldy, que, apesar de ocupar o cargo de secretário de Transportes Metropolitanos do Governo de São Paulo, deve articular para que o PP tenha candidato próprio nos principais colégios eleitorais de Goiás.
Tampa deixou o guarda-chuva dos Sebba há um ano e trabalha para aglutinar lideranças a partir de um agrupamento de empresários e médicos – parte deles do PP – em torno de um projeto para a cidade. Ao Jornal Opção, o ex-secretário afirmou que está elaborando um plano para melhorar a Saúde do município com auxílio de dez profissionais da Saúde. Adiantou que pretende divulgar no momento oportuno o resultado deste trabalho “para não ser copiado pelos adversários.”
Na avaliação de Tampa, a aprovação de Adib pela população está ruim, sobretudo por conta dos problemas enfrentados pela prefeitura na Saúde, mais especificamente na queda dos repasses para a Santa Casa de Misericórdia e na gestão do Hospital Materno Infantil, que estão com funcionamento parcial. Apesar de não ter tido acesso a pesquisas recentes para avalizar sua informação, ele relatou que, ano passado, levantamentos realizados por candidatos a deputado já mostravam descontentamento da população com a atual administração. “De lá prá cá piorou [a avaliação], por causa do fechamento [parcial] do Materno e da Santa Casa”, observou. Ele revelou que seu grupo vai escolher a maioria dos secretários, em uma eventual administração, por critérios absolutamente técnicos, “sem a política do toma lá dá cá”.
Para o pré-candidato, a quantidade de postulantes a cabeça de chapa pode ser afunilada. Na avaliação do ex-secretário, mais de 95% dos filiados ao MDB estarão com Adib – “ele é maior que o MDB”. Disse acreditar que apenas quatro candidaturas irão enfrentar a de Adib, a dos Sebba e mais três. Acerca da tese segundo a pulverização da oposição pode favorecer o prefeito, Tampa afirmou possuir uma projeção diferente. Aposta que a rejeição ao prefeito pode gerar na cidade uma migração nas vésperas da eleição para o chamado “voto útil” no oposicionista melhor colocado na pesquisa, como forma de protesto a favor da mudança na política catalana.
César José Ferreira (PSD)

César José Ferreira vem de mandatos de vereador e chegou a ser presidente da Câmara Municipal. César da PC, como é conhecido, tem a seu favor o fato de ter amenizado o problema das constantes faltas de água no município. Na gestão de Jardel, presidiu a Superintendência Municipal de Água e Esgoto (SAE), ocasião em que construiu uma a barragem com capacidade para armazenar 7,6 bilhões de litros de água, suficientes, de acordo com o que foi divulgado na época pela prefeitura, para resguardar o município do problema pelos próximos 35 anos.
Com trânsito em vários grupos políticos da cidade, já caminhou com Adib, mas foi convidado por Jardel, em 2012, para ajudar na eleição que culminou na vitória do tucano. À época, parte da glória da vitória apertada de Jardel sobre Adib foi atribuída a César da PC, como é conhecido. O político é considerado exímio no trabalho de campo das campanhas eleitorais. Todavia, analistas em Comunicação creditam o sucesso ao trabalho dos irmãos Bittencourt (José Luiz, João Bosco e Paulo) no marketing político de Jardel Sebba iniciado mais de três anos antes do pleito. Estratégia que incluiu, durante a veiculação dos programas eleitorais, a realização de pesquisas qualitativas a cada dia em que os programas eram veiculados, ou seja, comunicação em sintonia fina com as demandas do eleitorado.
Marcelo Mendonça (Rede)

O vereador Marcelo Mendonça (Rede) pode estar entre os pré-candidatos. Professor da Universidade Federal de Goiás, é conhecido pela oposição à atual gestão. Mendonça foi secretário do Meio Ambiente na gestão de Jardel Sebba, mas não participa do grupo político do tucano. Fora convidado por seu ativismo na área.
Em 17 de julho, comandou encontro com cerca de 40 pessoas entre professores da UFG, ambientalistas, esportistas, agricultores, cooperados e empresários. Em entrevista ao Jornal Opção, afirmou que o objetivo da reunião foi iniciar a construção um plano de governo, ouvindo setores da sociedade catalana que, normalmente, não são ouvidas para este fim. “Nosso candidato vai sair deste grupo”, revelou. A ideia, segundo Marcelo Mendonça, é formar grupos temáticos para iniciar um processo de construção do programa de governo. “Vamos criar uma agenda para pautar as discussões na cidade”.
Além da capacidade de articulação na oposição a Adib, o vereador é conhecido por ter peitado as mineradoras que desrespeitavam o meio ambiente e também a grupos imobiliários que tentavam driblar a legislação para construir loteamentos sem o devido respaldo da lei. Marcelo Mendonça deve levar para uma eventual campanha o fato de ter revitalizado, quando era secretário, um grande parque – Santa Cruz – que ligou a Represa do Clube do Povo, o Parque Paquetá e o Parque Pirapitinga.
Para Marcelo Mendonça, pesam contra Adib problemas na condução da Saúde do município. De acordo com o vereador, o Pronto Socorro da Santa Casa fechado por falta de apoio da prefeitura; a UPA está parcialmente interditada e os postos de saúde não atendem à demanda. Fatores que, segundo o parlamentar, levaram Adib a chamar o ex-prefeito Velomar Rios para assumir a Secretaria de Saúde este ano. Mendonça relatou que o Hospital Materno Infantil não está fazendo partos, apenas consultas de pré-natal, cuja espera, segundo ele, pode chegar a 60 dias. Ele explica que os partos foram transferidos para hospitais particulares, ora conveniados com a prefeitura, mas não são feitos pelos médicos que acompanham as gestantes no pré-natal.
O vereador enumerou ainda outros problemas que serão pautados no pleito. “Várias obras da Educação paralisadas. Duas escolas prontas: uma no Jardim Copacabana e outra no Jardim Catalão que não funcionam por falta de imobiliário e de professores”, aponta.
Elder Galdino (MDB)

O MDB de Catalão, agora sem Adib Elias, pode lançar chapa conjunta com o PSDB para enfrentar o próprio Adib, em 2020. A afirmação é do pré-candidato à prefeitura, o emedebista Elder Galdino. Pecuarista e agricultor, Elder é irmão do prefeito da vizinha Ouvidor, Onofre Galdino. Ambos têm relação próxima ao presidente estadual do MDB, Daniel Vilela.
Elder Galdino afirmou ao Jornal Opção ter encontrado recentemente Gustavo Sebba. A pauta da conversa: possível costura para compor uma chapa forte para enfrentar Adib em 2020.
Perguntado sobre quais seriam suas propostas de campanha, afirmou que trabalha em várias frentes. “Saúde, Educação, moradias, ação social e para a zona rural”, enumerou. Estimulado a fazer um balanço destes quase três anos de Adib Elias, Elder despistou e demonstrou que não deve ir para o confronto. “Não vou falar nada da gestão atual, vou deixar para que o povo faça a avaliação na eleição.”
Giovani Cortopassi (PDT)

Empresário do ramo do vestuário e ex-secretário de Esportes e Lazer de Adib Elias, Giovani Cortopassi entregou o cargo para o prefeito em dezembro e já está com time em campo desde janeiro. Deixou claro para o prefeito a intenção de entrar na disputa e disse que não ficou mágoa. Ouvido pela reportagem, confidenciou que Adib chegou a dizer que ele seria uma das pouquíssimas pessoas que teriam condições de sentar na cadeira dele.
Além de auxiliar Adib em duas gestões, Cortopassi, também foi secretário de Haley Margon e Agnaldo Mesquita. O pedetista vai para o terceiro “teste das urnas” para um cargo do Executivo. Pelo PHS, disputou a prefeitura em 2008 e 2012, mas terminou sempre com votação inferior aos postulantes de MDB e PSDB.
Pela proximidade com Adib, Giovani Cortopassi deve fazer uma campanha propositiva. Afirmou que apresentará propostas para a área social. Ele disse entender ter sido uma área deficiente na atual gestão. “Foi feito muito mais social no governo do Jardel do que do Adib. A característica dele [Adib] é obra e infraestrutura”, comparou.
As obras que pretende fazer em Catalão, explicou, tem cunho social. Cortopassi afirmou que pretende reformar e construir escolas e creches. Pregou que a cidade não possui espaços suficientes para a prática de esportes e lazer, por isso disse que irá propor obras neste sentido.
Perguntado se tem conversas com outros grupos políticos ou agremiações partidárias, revelou que ainda não conversou com ninguém. Sem citar nomes, disse ser difícil a união com alguns pré-candidatos que estão postos, mas que está aberto ao diálogo com todos. “Converso lá na frente com qualquer pessoa, mas vou sempre defender a tese do preparo”, afirmou ao frisar que está com 59 anos e sente-se capacitado e convicto acerca dos projetos que defende para a cidade. Questionado pela reportagem se a hipótese de, eventualmente, ter de caminhar sozinho nesta eleição não poderá criar problemas para viabilizar sua campanha do ponto de vista financeiro, foi categórico. “A parte financeira não é minha preocupação”.
Helson Barbosa ‘Caçula’ (MDB)

Presidente da Câmara Municipal de Catalão, Helson Barbosa ‘Caçula’ (MDB), confidenciou a companheiros que pode entrar na disputa interna do partido contra Elder Galdino. Tem a seu favor a força da presidir o Poder Legislativo, com todos os elementos que cercam o posto,
Resposta de Adib
A reportagem tentou contato por telefone durante três dias com o prefeito de Catalão para comentar a eleição de 2020 e responder às críticas feitas pelos adversários à sua administração, mas ele não retornou às nossas ligações.
Pires do Rio

No município de Pires do Rio, a prefeita Cleide Aparecida (PP) deve ir à reeleição. Vai enfrentar Cida Tomazini (PSDB), que comandou o município em três oportunidades – a última, de 2013 a 2016, após sair vitoriosa na eleição suplementar em substituição ao então prefeito Gude (PSD), cassado.
Outros dois nomes são citados como pretensos pré-candidatos na cidade: o do sargento da PM aposentado, Paulo Sérgio, e da vereadora Amélia (PSD).
Um vereador do município ouvido pelo Jornal Opção afirma que a popularidade de Cleide Aparecida não está bem. De acordo com ele, uma Comissão Especial de Investigação (CEI) tramitava na Casa poderia redundar na cassação da pepista. Uma liminar da Justiça, no entanto, determinou a suspensão das investigações.

De acordo com a fonte, a cidade enfrenta problemas que podem dificultar o projeto de reeleição de Cleide Aparecida, como o Hospital Municipal fechado parcialmente ano passado pela Vigilância Sanitária e que ainda não voltou funcionar de maneira plena. Disse também que falta de zelo na administração da limpeza urbana é outro ponto negativo da administração. “A única coisa que está funcionando na gestão é o pagamento dos servidores públicos, sempre em dia”, afirma.
Em entrevista por telefone, Cleide Aparecida falou ao Jornal Opção e rebateu aos apontamentos críticos. A prefeita explicou que, em relação ao hospital, quando assumiu a prefeitura em 2017, encontrou a unidade de saúde sucateada – “caindo aos pedaços e sem medicamentos”. Afirmou ter reformado e equipado o hospital com ajuda de emendas parlamentares. “Fomos elogiados pela Suvisa [Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde], quando visitaram o hospital”, relatou. Cleide Aparecida lembrou que recebeu, semana passada, anuência do Ministério Público Estadual para realizar credenciamento para contratar médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. O MP-GO, explica, havia inicialmente emitido parecer contrário ao credenciamento por entender que o melhor caminho era a realização do concurso público. Permitiu com a contrapartida de a prefeitura se comprometer a iniciar um certame.
Acerca da Comissão Processante instaurada pela Câmara Municipal, suspensa liminarmente pela Justiça, Cleide Aparecida disse que sofre “dura perseguição” na Casa. Alegou que quatro vereadores – Denilson (PSDB) é funcionário… os demais, são prestadores de serviçp, Antonio Codorna (PHS), Paulinho Hoff (PHS) e Cláudio Moraes (PHS) – são funcionários das empresas de sua adversária política, Cida Tomazini. Na petição que resultou na liminar, o advogado da prefeita alegou ter sido cerceado do amplo direito de defesa pela Câmara e que não houve transparência no sorteio que escolheu os vereadores membros da Comissão, todos de oposição.
A prefeita também respondeu ao apontamento segundo o qual sua administração não zela pela limpeza urbana. Em sua defesa, alegou que o problema passa por uma questão de conscientização de alguns moradores que depositam sacos de lixo nos canteiros centrais da cidade, mesmo após a prefeitura estabelecer multa aos infratores. “Colocamos placas informativas e algumas pessoas chegavam a pendurar sacos de lixo nelas”, relatou ao afirmar que, em alguns locais, os caminhões passam três vezes por dia. Por fim, afirmou ter encontrado dificuldade para pagar mais de R$ 9,5 milhões em precatórios relativos a processos iniciados em gestões anteriores, reduzindo a capacidade de investimentos. “Estou negociando outros R$ 14 milhões de precatórios que recebemos este ano para quitar”, reclamou.
Ipameri

A prefeita Daniela Vaz (PSDB) está em segundo mandato. De acordo com uma fonte ouvida pela reportagem, ainda não há sucessor em mente. “A prefeita não está pensando na eleição no momento. Trabalha para administrar bem o município e fechar bem as contas”, informou ao frisar que pesquisas qualitativa e quantitativa devem ser encomendadas com objetivo de avaliar potenciais candidaturas. “Há rumores acerca desta pesquisa”, revelou.

Aquele a quem Daniela Vaz abençoar para a disputa terá a seu favor uma administração considerada “muito boa” pela parcela mais carente da população. Um radialista da cidade informou ao Jornal Opção que a gestão do município tem dois destaques positivos que podem ser alavancar uma candidatura apoiada pela prefeita. Programas sociais bem avaliados e os atendimentos realizados no Hospital Municipal que possui seis leitos de semi-UTI e que recebe pacientes, inclusive, das vizinhas Pires do Rio e Urutaí.
No município, dois pretensos candidatos do DEM disputam o apoio do governador Ronaldo Caiado para suas pretensões. Bartolomeu (ex-MDB), comerciante, terceiro colocado no pleito de 2016, apoiou Caiado ano passado e espera reciprocidade. Outro nome é do ex-presidente da Câmara, Jânio Pacheco. O ex-parlamentar está um passo à frente na disputa interna da legenda, por contar com apoio do prefeito de Catalão Adib Elias (sem partido) e do deputado federal José Nelto, do Podemos.
Ouvidor

Em Ouvidor, o prefeito Onofre Galdino, vice-presidente estadual do MDB, está em segundo mandato e ainda não definiu quem entre seus companheiros receberá apoio para a disputa.

Outros dois agrupamentos políticos se movimentam para 2020. O primeiro, comandado pelo ex-prefeito Diorivan Pereira (PSB), que voltou a residir no município este ano. O outro é comandado pelo ex-prefeito João Cezar (PSDB), que ainda não decidiu se vai ou não tentar encabeçar uma chapa – ou se vai atuar nos bastidores e apoiar algum postulante. “Hoje, não tenho intenção [de ser candidato]. Mas não digo que não serei”, afirmou o tucano à reportagem.
Onofrinho, como é conhecido, trabalha para oxigenar o partido. O prefeito chegou criar mal estar entre os emedebistas da região Sudeste, quando, em 2017, organizou uma recepção calorosa ao então governador Marconi Perillo (PSDB) na solenidade de assinatura de convênio do Programa Goiás na Frente. O fato é que agora, o irmão do prefeito, Elder Galdino, pode inclusive unir MDB e PSDB, inimigos de décadas, em Catalão para 2020, com o dedo de Onofrinho nas negociações.

Em entrevista ao Jornal Opção, Onofre Galdino afirmou ter oito possíveis pré-candidatos que podem ser candidatos com sua bênção. A escolha, explicou, será definida após a realização de pesquisas para checar quais reúnem mais condições de conquistar os ouvidorenses. “Temos um grupo muito bom”, avaliou.
Duas reuniões já foram realizadas pelo prefeito com objetivo de apontar quem está apto para disputar o cetro de Onofre Galdino. Entre os prováveis, estão membros de seu secretariado, Maria Rita Tartuci (Administração), Dr Gedean da Silva Ribeiro (Saúde), Marcelo Galdino (Esportes e Lazer), Nelci Cândido (Obras), além de outros quatro nomes.
O escolhido pelo emedebista pode enfrentar um adversário forte, que na última eleição o ex-prefeito da cidade recebeu 42,93% dos votos. Trata-se do ex-prefeito João Cezar. Nos bastidores ou como candidato, o tucano promete dar trabalho aos adversários.
João Cezar tornou Ouvidor conhecido no Estado por custear 100% das mensalidades dos moradores do município que ingressassem em cursos superiores em qualquer universidade do País. As três gestões que o sucederam mantiveram o benefício.

Na última semana, o grupo de João Cezar tem se encontrado para discutir a eleição. São frequentadores assíduos das reuniões os vereadores Ademilton Silva (PSDB), Jorge Benedito “Jorginho” (SD) e Helder Cruz, presidente da Câmara, do DEM. Também participam o ex-vice-prefeito Ademir da Guia e o advogado e ex-servidor do Tribunal de Contas dos Municípios, José Neto.
João Cezar afirmou à reportagem que tem estimulado a todos para que trabalhem suas pré-candidaturas com objetivo de, mais adiante, sejam submetidos a uma pesquisa quantitativa para afunilar em torno de um postulante para representar o grupo. “Depois desta pesquisa, no momento correto, faremos uma avaliação”, projetou o ex-prefeito, que também terá seu nome na cartela da pesquisa.
Anhanguera

Menor município de Goiás, Anhanguera possui 1126 habitantes (IBGE 2017). O prefeito Francisco da Silva “Chico”, do MDB, está em segundo mandato. De acordo com uma liderança da região ouvida pelo Jornal Opção, Chico deve passar o bastão para o companheiro de partido e vice-prefeito, Marcelo Paiva.
Engenheiro, Paiva contará com o apoio da máquina e de um prefeito que goza da simpatia dos moradores. Terá a seu favor também três vereadores emedebistas – Robinho, Wesley e Wladmir – para costurar uma boa performance em 2020.
O trabalho só não será mais fácil para Marcelo Paiva porque, do outro lado, há um adversário colega de profissão, Flávio Pereira (PSDB), que perdeu a eleição em 2016 para Chico por míseros 19 votos – 2,31% de diferença. O tucano é conhecido por trabalhar pela cidade, mesmo sem mandato. Reúne boas condições para a disputa.
Campo Alegre

Em Campo Alegre, o prefeito Zé Antônio (PP) deve tentar a reeleição. Vem de três mandatos e tem boa chance de reeleição. Sabe fazer política e tem a primeira-dama Dona Cidinha – que também já governou o município – com atuação na área social.
Zé Antônio pode ter como adversário novamente o emedebista Euler Guimarães, candidatura que terá aval da tradicional família dos Manteigas, que tem o ex-prefeito Juarez como um dos principais aliados para a batalha em 2020.
O emedebista perdeu em 2016 para Zé Antônio, mas por uma diferença de pouco mais de 7% (53,82% a 46,18%). A boa votação no pleito passado é o principal fator para Euler tentar novamente o direito de comandar o município.
Corumbaíba

O prefeito Wisner Araújo (DEM) tem desejo de disputar a reeleição. Milita no partido do governador Ronaldo Caiado e nutre a expectativa de que, em 2020, o governo estadual se encontre em melhores condições para ser bom cabo eleitoral. Vai explorar a seu favor na campanha o programa habitacional “Minha Casa Nova” implantado em sua gestão.
Wisner Araújo terá como possível adversário o ex-prefeito Romário Vieira (PL), que carrega quatro administrações no currículo. Romário goza de prestígio político em Corumbaíba e tem chances razoáveis de sucesso por ter comandado administrações com boa avaliação popular. Todavia, deve receber ataques pesados na campanha por conta de denúncias como a apresentada pelo Ministério Público Estadual, em outubro passado, que o acusou de improbidade administrativa por irregularidades na doação de imóveis públicos.
Cumari

A reeleição do prefeito João Rios, do PDT, é considerada favas contadas em Cumari. Vem de uma eleição com 69,02% dos votos, em 2016, e faz uma administração considerada eficaz. Rios conta com a representação da deputada federal Flávia Morais na Câmara dos Deputados, com a destinação de emendas parlamentares. Os recursos têm auxiliado sua administração a enfrentar a queda acentuada na arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Estão entre suas credenciais para a campanha: recapeamento de praticamente todas as vias urbanas da cidade, construção de dois campos de futebol soçaite e de um campo gramado. Fatores que elevam a autoestima dos munícipes que amam contar vantagem ao falar das obras em Cumari, quando visitam parentes e amigos nas cidades vizinhas.
De acordo com uma liderança política com atuação de mais de 30 anos na região Sudeste, o único candidato que tem musculatura para tentar desbancar João Rios é o ex-prefeito Marco Antônio dos Santos, do PTB. Marquinho do Bento, como é conhecido, teria confidenciado a amigos que pode entrar na disputa, mas que teme ser “atropelado” pelo prefeito.
Davinópolis

O prefeito Diogo Rosa, do MDB, venceu a eleição suplementar em outubro de 2018 e vai para a reeleição. O emedebista, filho do ex-prefeito Darci Rosa, quer mostrar que pode continuar à frente da administração do município.
Diogo Rosa pode ter o mesmo adversário do ano passado na disputa. Wilker Ferreira (PR), que perdeu o pleito extemporâneo por 45,83% a 54,17%, estaria animado para um novo teste das urnas.
O município assistiu, em 2018, a cassação do então prefeito Robson Luiz da Silva Gomes (PP) e do vice Rony Félix Rodovalho, do PR e foi convocado às urnas no mesmo ano.
Gameleira

O prefeito Wilson Tavares (PP) surfa na onda da popularidade baseada em uma administração considerada eficaz. O pepista ficou conhecido por ter sido o primeiro do Estado a entregar as obras realizadas com os recursos do programa Goiás na Frente (GNF), do governo estadual. Virou garoto-propaganda do então governador Marconi Perillo (PSDB), que fez inúmeras referências ao prefeito, quando comentava sobre os convênios do GNF.
Advogado e metódico, Tavares mede a popularidade com frequência com um instituto de pesquisa tradicional de Goiás. Consta que hoje sua avaliação esteja na casa dos 70%, entre “ótimo”, “bom” e “regular”.
De acordo com dados da prefeitura, o município alcançou em sua gestão a marca de 80% das ruas asfaltadas – incluindo todas as vias do distrito Mucambinho. Conseguiu recursos nos governos estadual e federal para construir dois ginásios de esportes, trocar por novos seis dos oito ônibus escolares e renovar a frota de ambulâncias. O prefeito melhorou a segurança na Gameleira ao instalar câmeras de monitoramento no município. A cidade paga os professores acima do piso nacional. O prefeito orgulha-se de ter cumprido praticamente todos os compromissos de campanha. Faltariam ainda a conclusão do asfalto urbano em 100% do município e a realização de concurso público para alguns cargos hoje ocupados por servidores comissionados.
Com 80% da Câmara em sua base política, Wilson Tavares ainda não tem adversários declarados. De acordo com uma fonte ouvida pelo Jornal Opção, alguma liderança do município pode até estar planejando digladiar com o prefeito em 2020, “mas ainda não colocou o time em campo.”
Um possível adversário de Wilson Tavares, o ex-prefeito Gilberto Galdino (PR), terá que resolver problemas causados pela rejeição de suas contas pela Câmara Municipal.
Goiandira

O prefeito Odemir Moreira (PSDB) afirmou ao Jornal Opção que não vai disputar a reeleição em 2020. Alegou não estar conseguido cuidar da administração da cidade por conta das demandas apresentadas pelo Ministério Público Estadual e pela Justiça. “O Ministério Público não deixa o prefeito trabalhar”, justificou. “Estou trabalhando mais em busca de documentos, respostas para o judiciário, Ministério Público e tribunais do que propriamente cuidando da administração.”
Odemir Moreira comandou a prefeitura em dois mandatos seguidos (2005 a 2012), antes da atual gestão. O prefeito disse estar satisfeito com o que já fez pelo município. “Já dei minha contribuição aqui”. O gestor tucano revelou que trabalha para fazer um sucessor, que pode ser o vice-prefeito Marquinhos (PSDB), a secretária de Ação Social Rita Lilian (PSD), ou o vereador João Ferreira (PP).
Outros nomes podem surgir nas urnas em Goiandira. O ex-prefeito professor Erick Marcus (PTB), derrotado na eleição de 2016, recebeu 37,69% de votos no último pleito e deve tentar novamente o comando da cidade. O vereador André Garcia, que é do PSDB, mas migrou para um grupo independente ao do prefeito, também pensa em entrar na disputa.
Nova Aurora

Em Nova Aurora, o petista Vilmar Dias “Carajá” está no segundo mandato, venceu a eleição passada com 67,10% e, ao que tudo indica, o sucessor a quem abençoar, terá grande chance de sair vitorioso em 2020. O nome do vice, Júnior Marreco, também do PT, é cogitado.
Neusa Alcino (PSDB) pode ser candidata. Ex-prefeita, além de ter comandado Nova Aurora, tem experiência na área social como primeira-dama, na época da administração de José Alcino, já falecido.
Há quem diga que, em 2016, tivesse sido Neusa Alcino a candidata – seu grupo referendou Fausto Ferreira (PSD) – a tucana havia derrotado Vilmar Carajá.
Orizona

“Em princípio, não vou para a reeleição”. A afirmação do prefeito de Orizona Dr Joaquim Marçal (PSDB) ao Jornal Opção pareceu charme político. Mas quando revela que um adversário político, o professor Joãozinho Albino (MDB), seria um bom administrador para a cidade, denota que tucano está mesmo falando sério.
Médico anestesista, Dr Joaquim afirmou enfrentar dura oposição na cidade, que às vezes o obriga exercer a profissão às 5h da manhã, em cirurgias eletivas. Fator que tem desmotivado em enfrentar mais quatro anos à frente de Orizona. “Se fizer uma pesquisa, vão ver que não estou mal”, frisou. O prefeito afirmou que, contudo, não jogou a toalha e que se nenhum nome competitivo surgir até a pré-campanha, não descarta a possibilidade de encarar nova eleição. “Vou deixar em aberto, mas gostaria que fosse outro.”
Para o prefeito, um político de seu grupo poderia assumir a disputa. Trata-se do ex-prefeito e também médico, Dr. Itamar. Para o prefeito é um político “com visibilidade”, mas o problema de saúde com a esposa, informa, talvez não o permitiria encarar o desgaste da campanha.
O tucano afirmou que gostaria de ver à frente do município o professor Joãozinho Albino (MDB). Em sua avaliação, a cidade ganharia muito com Joãozinho no comando – “o Brasil precisa de professores no poder”. De acordo com o prefeito, o emedebista, entretanto, tem problemas na Justiça, ao que parece irreversíveis, do ponto de vista eleitoral.
Um potencial candidato que poderia tentar voltar à cena política em Orizona é Rui Castro, do MDB, derrotado na eleição passada, mas com 40,04% dos votos. O ex-prefeito Filipe Dias (MDB) também pode disputar internamente a vaga, mas, de acordo com Dr Joaquim Marçal, Dias enfrenta questionamentos da Controladoria Geral da União que cobra explicações sobre supostas irregularidades na utilização de verbas federais, o que pode inviabilizar sua candidatura.
Palmelo

Em Palmelo, o prefeito Eladir de Paula “Didi” (PSD) vai para a reeleição. Pode enfrentar Chico do Mercado (PSB), derrotado no último pleito, mas com 40,75% dos votos. Uma terceira via pode sair da Câmara Municipal.
A Casa de leis de Palmelo possui um equilíbrio de forças políticas, se analisarmos a quantidade de votos alcançada em 2016. A diferença entre a votação conquistada pela vereadora mais bem colocada na eleição passada, Zizi (PSDB), e o 9º colocado, Jhonata (PR), é de apenas 66 votos.
Santa Cruz de Goiás

O município de Santa Cruz de Goiás elegeu, em 2016, um novato para a prefeitura. Dr. Mateus Félix (PRTB) assumiu a administração com foco na melhoria da saúde do município, que já foi capital da então Província de Goiás. A logomarca de sua gestão faz, inclusive, menção a um eletrocardiograma. Dr. Mateus tem planos de encarar a reeleição e pode ter pela frente Rodrigo Rezende (PSB).
Consultada pelo Jornal Opção, a ex-prefeita Euvânia (PSDB) afirmou que outros nomes ainda não se apresentaram para o pleito. “Ainda está cedo demais”, frisa. A ex-prefeita revelou que, todavia, um nome oriundo do grupo que faz oposição ao prefeito – Carlos Fernando – , pode aparecer entre os pretendentes ao cargo em 2020.
Silvânia

Em Silvânia, o prefeito Zé Faleiro (PSDB), em segundo mandato, recebeu na eleição passada uma das maiores votações do Estado, em termos percentuais, com 77,66%. Em entrevista ao Jornal Opção, o tucano afirmou que ainda não definiu quem irá apoiar para a sucessão em 2020. Afirmou estar entre quatro potenciais postulantes. Dr Geraldo; o presidente da Câmara, Pastor Genilto Jorge (PDT); o ex-vice-prefeito Carlos José Mayer (PSB); e o atual vice, Pedro Henrique Caixeta “Kika”
(DEM).
“Ainda não tem nada definido”, afirmou Zé Faleiro que revelou estar nos planos fazer uma pesquisa para escolher quem será o candidato apoiado pelo grupo. De acordo com ele, a votação expressiva em 2016 é justificada porque prioriza as áreas social, obras, educação e a saúde.
Pela oposição podem sair candidatos Dione Naves (Avante) ou sua mãe a ex-prefeita Gilda Naves (PP), com preferência para Dione, que conquistou 2.438 votos em Silvânia na eleição para deputado, ano passado. O número é expressivo, se considerar que, em 2016, foram computados 7.228 votos válidos no município.
Três Ranchos, Urutaí e Vianópolis

Na turística Três Ranchos, o prefeito Hugo Deleon (PSDB) administra a cidade pela primeira vez. Segundo informações do diretório estadual da legenda, o tucano vai tentar a reeleição. De acordo com uma fonte do município ouvida pela reportagem, ninguém na oposição declarou que pretende entrar na disputa.
Na cidade de Urutaí, o Dr. Ailton (PR), que venceu o pleito passado com 61,53% dos votos, deve tentar segundo mandato, conforme informou à reportagem uma liderança política da região Sudeste.
Em Vianópolis, de acordo com informações do prefeito de Orizona ao Jornal Opção, Dr. Joaquim Marçal, o prefeito Issy Quinan Júnior (PP), que administra o município pela segunda vez seguida, ainda não sabe quem vai apoiar para 2020. “A administração do Issy Quinan foi tão boa, tão realizadora, que não tenho dúvida de que o candidato apoiado por ele sairá vencedor na cidade”, apostou. Joaquim Marçal afirmou admirar tanto o trabalho realizado pelo colega de Vianópolis, que votaria nele, caso se apresentasse em 2022 para cargos maiores. “Ele pode ser até governador”, projetou.